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A varejista Bed Bath & Beyond entrou com pedido de proteção contra credores, o chamado Capítulo 11, neste domingo (23) após não obter recursos para se manter em atividade. O pedido, o equivalente a uma recuperação judicial no Brasil, foi feio em um tribunal do distrito de Nova Jersey, listando seus ativos e passivos estimados entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões.
A empresa disse que recebeu um compromisso de aproximadamente US$ 240 milhões em financiamento de devedores em posse da Sixth Street Specialty Lending Inc. Embora o varejista tenha iniciado a venda de seus ativos, afirma que pretende usar as proteções do Capítulo 11 para conduzir um processo limitado de venda “para alguns ou todos os seus ativos”.
A empresa acrescentou que suas lojas e sites 360 Bed Bath & Beyond e 120 buybuy BABY permanecerão abertos e continuarão atendendo os clientes enquanto inicia os esforços para encerrar sua atividade.
Em janeiro, a empresa já havia levantado dúvidas sobre sua capacidade de continuar operando apenas alguns meses depois de anunciar mais de US$ 500 milhões em novos financiamentos, bem como cortes de empregos e fechamento de 150 lojas.
Em fevereiro, o varejista planejava levantar cerca de US$ 1 bilhão por meio da oferta de ações preferenciais e warrants para evitar a falência. A empresa conseguiu apenas US$ 360 milhões, o que a ajudou a pagar empréstimos e pagamentos de juros de senior notes.
Na sequência, a Bed Bath anunciou planos de vender US$ 300 milhões em suas ações, alertando que poderia ter que declarar falência se não pudesse garantir os fundos.
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A varejista de artigos para o lar, que ganhou popularidade na década de 1990 como um destino de compras para recém-casados, viu a demanda cair nos últimos anos, já que sua estratégia de merchandising para vender mais produtos de marca própria fracassou.