Bancos fazem planos para volta aos escritórios nos EUA e Europa

Ainda não se sabe como ficará o ambiente de trabalho desse pessoal, mas alguns empregadores começaram a sinalizar o que eles devem esperar

Bloomberg

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(Bloomberg) — Nos últimos meses, milhares de profissionais de bancos, corretoras e gestoras de recursos transformaram o canto da sala em escritório, selecionando o melhor ângulo para teleconferências e construindo esquemas próprios de negociação de ativos.

Ainda não se sabe como ficará o ambiente de trabalho desse pessoal, mas alguns empregadores começaram a sinalizar o que eles devem esperar.

Veja algumas das abordagens escolhidas por grandes instituições financeiras.

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Goldman Sachs Group

Nas últimas semanas, o banco de investimento enviou convites a centenas de funcionários seniores para que voltem ao escritório de Londres. A instituição está oferecendo incentivos como comida grátis, equipamento de proteção e acesso a creche no próprio local, mas o retorno ao escritório não é obrigatório, conforme reportagem publicada pelo Financial News em 27 de agosto.

Bank of New York Mellon

O BNY Mellon avisou que a maioria dos funcionários continuará trabalhando remotamente pelo resto do ano, adiando planos anteriores de trazer parte da equipe de volta em setembro. Cerca de 96% dos cerca de 48.000 funcionários estão trabalhando remotamente desde março. E continuarão assim pelo menos até janeiro, confirmou uma porta-voz do banco em 26 de agosto.

JPMorgan Chase

A firma de Wall Street informou que seus funcionários poderiam alternar dias em casa e no escritório. Em uma entrevista em junho, o CEO Daniel Pinto disse que previa rodízio dos empregados, com um terço deles atuando remotamente, mas que dificilmente haverá gente que sempre trabalha de casa.

Citigroup

Depois de trazer de volta cerca de 5% dos funcionários para a sede em Nova York no início do terceiro trimestre, o Citigroup adiou planos semelhantes para empregados em estados dos EUA que enfrentam nova disparada nos casos de Covid, incluindo Texas e Flórida.

Mais recentemente, funcionários na América do Norte foram avisados que a liderança avaliará dados locais de transmissão no início de setembro para definir os planos de reabertura das unidades.

Barclays

Cerca de 69.000 funcionários do banco britânico continuarão trabalhando remotamente até pelo menos o final de setembro. O plano é informar cada um individualmente sobre a data de retorno.

Essas datas provavelmente serão espaçadas em vários meses a partir de outubro.

“É importante voltar a juntar as pessoas em concentrações físicas”, disse o CEO Jes Staley em entrevista à Bloomberg Television em julho, embora tenha enfatizado que saúde e segurança são primordiais e não tenha definido um cronograma.

Bank of America

O segundo maior banco dos EUA começará a trazer os funcionários de volta gradualmente após o feriado do Dia do Trabalho no país, em 7 de setembro, dando aviso com 30 dias de antecedência.

O processo provavelmente será limitado no início e consistente com a abordagem cautelosa do banco. As decisões dependem da função do empregado e de seu departamento e localização.

As viagens de negócios estão proibidas até 7 de setembro, a não ser com a aprovação de um membro do alto escalão. Eventos presenciais também foram restritos interna e externamente.