Associação com Gávea já fez ações da Vanguarda Agro subirem mais de 55%

Desde que foi acordada a entrada do Gávea, de Armínio Fraga, os papéis da companhia já dispararam 55,17%, mas ainda precisam subir 2.482% para chegar ao patamar de 2007

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – A Vanguarda Agro (VAGR3) homologou a subscrição privada de R$ 350 milhões, correspondentes às entrada do grupo Gávea em seu capital, comunicou a empresa nesta segunda-feira (21). Nesta sessão, os papéis da companhia continuaram o rali dos últimos meses: ganhos de 2,27%, aos R$ 0,45.

Desde que foi acordada a entrada do Gávea, de Armínio Fraga – ex-diretor do Banco Central -, os papéis da companhia já dispararam 55,17% – e atingiram a máxima desde 12 de dezembro de 2011. A empresa, naquela época, tinha acabado de mudar de nome para Vanguarda, em um ano complicado: perderam 68,00% da valor de mercado. 

A expectativa do mercado é que a associação traga mais governança e melhor relacionamento com o mercado, no mesmo compasso que a entrada do novo CEO (Chief Executive Officer), Arlindo Moura, no final do ano passado. Há a possibilidade também de diversificação da receita. Em janeiro de 2011, o biodiesel respondia por 72% das receitas da Vanguarda Agro e, agora, sua participação nos primeiros nove meses de 2012 corresponde a 12%, e segue caindo rapidamente.

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Seja como for, os papéis ainda terão um longo caminho para atingir os patamares máximos, vistos em 2007. Cada papel ECOD3 chegou a valer R$ 11,62 – patamar que, para ser recuperado, precisa de uma alta de 2.482%. É válido lembrar que isso se deu antes da fusão entre a Brasil Ecodiesel e a antiga Vanguarda, na época uma produtora de soja.