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As pessoas por trás do Nubank

Uma equipe internacional e diversificada forma a fintech que inova o mercado financeiro brasileiro

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O time do Nubank em frente ao escritório

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Maior banco digital independente do mundo, o Nubank nasceu da péssima experiência que o colombiano David Vélez, presidente e um dos fundadores da empresa, teve ao tentar abrir uma conta bancária no Brasil.

Uma tarefa que deveria ser simples levou seis meses para ser completada, com mais de cinco idas a agências bancárias, bloqueios em portas giratórias e conversas sem fim com seu então gerente.  

Inconformado com a jornada horrível e o excesso de burocracia dos bancos tradicionais, Vélez decidiu criar uma empresa que faria o oposto.

Foi assim que surgiu, enfim, a ideia de negócio que buscou por toda a sua vida.

A vontade de empreender de Vélez vem de berço. Sua família tem história nessa desafiadora arte: os 11 irmãos de seu pai são donos de negócios próprios. Mas o seu destino não estaria na Colômbia.

Ainda criança, a família se mudou de Medellín para Costa Rica, onde Vélez cresceu. De lá, mudou-se para os Estados Unidos, onde se formou em engenharia e finanças na Universidade de Stanford.

Começou a carreira no mercado financeiro e seguiu nele até mudar para o mercado de investimento de risco, em 2008.

Em 2011, David veio ao Brasil para liderar a operação da Sequoia, uma empresa de capital de risco, com a missão de encontrar startups brasileiras.

Foi nesse cenário que, ao experimentar o que era até então o serviço financeiro oferecido ao brasileiro, viu a oportunidade de revolucionar esse mercado unindo tecnologia, design e um serviço totalmente voltado para o cliente. Mas faltava achar os sócios ideais.

Os três pioneiros

Cofundadores Nubank
Cristina Junqueira, Edward Wible e David Vélez: os co-fundadores do Nubank.

Para o Nubank decolar, era preciso aliar ao conhecimento de negócios de David Vélez especialistas em tecnologia e no mercado financeiro brasileiro.

Em 2013, por meio de sua rede de relacionamentos, conheceu seus futuros sócios: o americano Edward Wible e a brasileira Cristina Junqueira.

Parecia destino. Tanto Cristina quanto Edward levaram poucas horas para topar o desafio, e embarcaram no projeto na mesma semana.

Nascida em Ribeirão Preto (SP), Junqueira havia construído uma carreira de sucesso no Itaú Unibanco, depois de passagens pela consultoria Booz Allen e pelo BCG, em Nova York.

Na época, ela buscava algo novo, que lhe desse um propósito, uma nova visão. Pediu demissão no mesmo dia que recebeu o maior bônus de sua carreira.

Sentia que precisava de novos desafios mesmo estando em seu aparente auge profissional. Foi quando Vélez apresentou a sua ideia de criar uma fintech.

Já o americano Wible, formado em ciência da computação em Princeton, era um antigo conhecido de Vélez desde uma visita à Argentina em 2010, ainda nos tempos em que ele prospectava negócios para a Sequoia na América do Sul.

Com passagens também pelo BCG de Nova York, Edward havia se mudado para Buenos Aires para encontrar investidores e montar um startup de transportes.

O projeto não decolou e, dois anos depois, o reencontro entre Vélez e Wible selou o destino do Nubank. Agora, eles já eram três co-fundadores.

A casinha na Rua Califórnia

Escolhidos os dois parceiros que fariam parte da ambiciosa missão, chegava o momento de arregaçar as mangas.

Com dinheiro próprio, alugaram um sobrado na Rua Califórnia, no Brooklin, em São Paulo. Em meio aos grandes prédios corporativos da região, ela destoava.

Não só pela simplicidade do seu visual, mas por começar a abrigar uma equipe como nenhuma outra. 

Entre os primeiros Nubankers (como os mais de dois mil funcionários da empresa viriam a ser chamados alguns anos depois) estava o engenheiro de software Vitor Olivier.

Formado em economia e ciência da computação pela Duke University, Olivier – hoje VP de Consumo – abandonou o trabalho em um banco de investimento para se unir aos três fundadores do Nubank em 2014.

Na época, o jovem trocou terno e gravata por bermuda e chinelo para estruturar a área de engenharia de finanças da nova empresa.

O novo time que estava sendo formado trabalhava várias horas por dia, acompanhando o ritmo dos fundadores.

Em 2013, grávida da primeira filha, a cofundadora Cristina Junqueira entrou em trabalho de parto no meio de uma reunião.

Já na maternidade, respondeu a e-mails entre uma contração e outra. Voltou a trabalhar uma semana depois do nascimento da filha. Afinal, no começo da operação, era a responsável, entre tantas outras coisas, pelo atendimento aos clientes.

No início do Nubank, quem chegava para uma entrevista de trabalho se deparava com uma casinha modesta, e não com a suntuosidade esperada de um banco.

O ceticismo dos candidatos também era vivenciado pelos investidores. Mas, aos poucos, a ideia até então “maluca” foi ganhando forma e a cultura do Nubank também. 

Ambiente global

Mapa das nacionalidades
Mapa com as origens dos Nubankers: mais de 25 nacionalidades.

Apenas seis anos depois de seu modesto início, o Nubank agora ocupa um prédio que já virou icônico no visual na cidade de São Paulo, na Avenida Rebouças.

A sede abriga a maior parte dos dois mil funcionários, com as mais diversas experiências e visões de vida, que atendem aos 13 milhões de clientes da fintech.

Além da sede brasileira, o Nubank já abriu escritórios na Argentina e no México, além de manter um time de engenharia em Berlim.

Replicando as diferentes origens de seus fundadores, trabalham no Nubank pessoas de 25 nacionalidades. São mexicanos, indianos, canadenses, australianos, americanos, holandeses …

À frente dos times com a missão de recrutar novos talentos em todo o mundo e preservar a cultura da empresa está a americana Renee Mauldin, que liderou a área de Pessoas em gigantes da tecnologia como Twitter, Uber e Google antes de se unir ao Nubank.

Neste momento de hiper crescimento, o Nubank passa a ocupar, cada vez mais, o espaço do gigante em que está se tornando: a empresa, que já teve 26 anos como média de idade de seus funcionários, passa por um momento de seniorização.

O indiano Krishna Venkatraman chegou à fintech em março para liderar a área de dados.

Com vinte anos de experiência no desenvolvimento de algoritmos e na construção de soluções baseadas em Machine Learning, otimização de preços, personalização, gerenciamento de riscos e de suprimentos, o PhD em Engenharia Industrial pela Universidade de Stanford foi Vice Presidente de Data Science e Governança de Dados na IBM.

O Nubank vem ainda recrutando mais nomes de peso para seu time. A vice-presidência de engenharia está sob a liderança de Andrew Michalik, que atuou em empresas como Amazon e Grab. Mais recentemente, o brasileiro Lucas Pettinati se uniu à fintech como vice-presidente global de design. Pettinati chegou ao Nubank após uma longa trajetória nos Estados Unidos com passagens por gigantes tech como Yahoo, Google e Facebook.

Além das nacionalidades, as formações também são das mais variadas. Há matemáticos, físicos, biólogos, jornalistas, músicos e, claro, engenheiros.

Os fundadores continuam na operação do dia a dia. Atualmente, o Nubank conta cada vez mais com os conselhos e a experiência de grandes nomes do mercado brasileiro.

Além do apoio e conhecimento repassado pelos integrantes dos grandes fundos internacionais que investiram na empresa, o Nubank foi buscar a expertise de gente com larga história atuando no setor no Brasil.

Um exemplo é Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e fundador da gestora de ativos Rio Bravo, que chegou ao Nubank em 2017 para ajudar na criação de novos produtos da fintech.

Já Ivan Monteiro, que presidiu a Petrobras em 2018, foi convidado a ser consultor financeiro e a integrar o Comitê de Riscos da empresa como membro independente, em 2019. 

É com esse grande equilíbrio entre juventude e experiência, entre origens e trajetórias profissionais diversas que o Nubank mostra ser muito mais do que uma bem-sucedida startup de tecnologia.

É um negócio feito por pessoas para pessoas – assim como sonhou o seu fundador que deveriam ser os bancos, quando sofria para atravessar as portas giratórias das agências brasileiras.

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