Arábia Saudita retira proibição de exportação do Brasil, informa Minerva

Minerva possui oito plantas de abate de bovinos no Brasil, espalhados por seis estados, além de ter três plantas fora do País

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – O Minerva (BEEF3) informou que a Arábia Saudita retirou a proibição da exportação de gado vivo proveniente do estado do Pará, conforme comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (14). De acordo com a companhia, isso reforça a posição assumida pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). Em comunicado oficial, a organização manteve a classificação do Brasil como País de risco insignificante para a EEB – Encefalopatia Espongiforme Bovina -, confirmando assim que o Brasil está livre da doença. 

Ainda entre os países que bloquearam as importações de carne in natura do Brasil, estão o Japão, África do Sul e China. “Vale destacar que os três mercados representam pouco menos que 0,5% do nosso faturamento líquido, e que o Ministério da Agricultura do Brasil ainda informou que enviará missões oficiais para esses países a fim de dar mais detalhes sobre o caso”, afirmou o Minerva. 

O Minerva possui oito plantas de abate de bovinos no Brasil em seis estados, além de três plantas fora do País, sendo duas no Paraguai e uma no Uruguai, representando cerca de 27% da capacidade de abate da companhia. De acordo com a empresa, esta capacidade pode ser deslocada para atender aos mercados que estão fechados no Brasil. 

Continua depois da publicidade

A companhia informou ainda que a Coreia do Sul reabriu o mercado para importação de carne bovina in natura proveniente do Uruguai, sendo que a reabertura deste mercado vinha sendo negociada desde 2005, quando as importações foram bloqueadas. 

Vale ressaltar que as ações do Marfrig vêm registrando alta na sessão desta sexta-feira. Às 14h44 (horário de Brasília), os papéis BEEF3 tinham valorização de 2,42%, aos R$ 10,15. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.