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Aprenda como calcular e como conseguir capital de giro

O capital de giro é necessário para que a empresa honre com seus compromissos de pagamentos e tenha matéria-prima disponível, sem entrar no vermelho.

MoneyLab

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O brasileiro é criativo e empreendedor, predicados essenciais para que uma ideia saia do papel, mas que sozinhos não garantem o sucesso da empreitada.

O estudo “Brazil Digital Report”, conduzido pela consultoria McKinsey em parceria com a “Brazil at Silicon Valley”, aponta que 39% da população brasileira economicamente ativa, entre 18 e 64 anos, possui uma empresa ou trabalha por conta própria, com destaque para os ramos de alimentação (21%) e vestuário (9%).

O lado negativo deste viés empreendedor é que dois terços dos novos negócios têm sobrevida pequena e fecham em menos de cinco anos.

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As razões são muitas, mas entre as principais estão falta de capital (16%) e de conhecimento (12%).

Fôlego para o dia a dia

Entre as inúmeras ferramentas que um gestor precisa conhecer para assegurar a saúde financeira da empresa, talvez a mais importante seja como calcular adequadamente o capital de giro.

Ele é necessário para que, no dia a dia, a empresa honre com seus compromissos de pagamentos e tenha matéria-prima disponível, sem entrar no vermelho ou ficar inadimplente.

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Capital de giro é, portanto, o dinheiro necessário para manter a empresa funcionando no intervalo de tempo entre o investimento, como as compras feitas com os fornecedores e pagamentos, e o retorno do lucro para seu caixa.

Como calcular o capital de giro

São muitos os fatores que influenciam na definição do Capital de Giro (CG) ideal para tocar o negócio. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) destaca que é importante para um cálculo correto deste montante que o gestor mantenha um rigoroso controle sobre o volume de vendas estimado, de compras, custo das vendas, prazos médios de estocagem e pagamento de contas.

A fórmula proposta pelo Sebrae é:

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CG: (Contas a Receber + Estoque) – (Contas a Pagar)

Lembrando que é necessário definir o período em que a empresa fica descoberta, ou seja, o prazo entre gastos e recebimento dos clientes. Isto exige o cálculo dos prazos médios das contas a pagar (fixas e variáveis) e a receber.

Veja um exemplo:

Primeiro passo

1- Calcule o prazo médio das contas a pagar

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Se 50% é à vista e 50% em 30 dias, a média é de 15 dias

2- Calcule o prazo médio de recebimento dos clientes

Se uma parte paga em 30 dias e outra em 60, a média de

recebimento é de 45 dias

O resultado é que há (45 – 15) 30 dias da operação descobertos ou a serem bancados pelo capital de giro.

Segundo Passo

Terceiro Passo

Conhecendo estes dados, sempre para o mesmo período de tempo (no caso os 30 dias que ficam a descoberto), basta utilizar a fórmula CG: (Contas a Receber + Estoque) – (Contas a Pagar) e definir o capital de giro necessário. A partir daí, analise as alternativas disponíveis para compor este montante.

Crédito para sua empresa

Existem algumas alternativas para que o empresário consiga capital de giro que permita tocar a empresa, mas em todos há custos embutidos que precisam ser levados em consideração.

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+  Aporte dos sócios: investimento destinado a compor o capital de giro, é o ideal pelo custo menor.

+ Antecipação de recebíveis: instituições financeiras antecipam o valor que a empresa tem a receber dos clientes no futuro, cobrando uma taxa de juro pela operação.

+ Renegociação das dívidas e parcelamentos: é possível alongar o prazo de pagamento dos credores como forma de preservar parte dos recursos em caixa para utilizá-los como capital de giro.

+ Conta garantida: modalidade de crédito rotativo oferecida por instituições financeiras que se assemelha ao cheque especial, com taxas um pouco menores. Podem ser oferecidas garantias ao banco como cheques e investimentos.

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+ Empréstimo: é possível pedir um financiamento bancário para a pessoa jurídica, compondo assim o capital de giro. No entanto, para que as parcelas não comprometam a saúde financeira a escolha da melhor modalidade deve ser pautada pela composição entre menor taxa e maior prazo de quitação.

Uma destas alternativas é a modalidade home equity, em que um imóvel entra como garantia do crédito, o que reduz o risco da operação com impacto positivo nos juros e prazos. Um exemplo da utilização do home equity para compor o capital de giro é a operação estruturada pela CashMe, empresa do Grupo Cyrela que atua na modalidade.

O prazo de pagamento pode chegar a 120 meses, com juros que partem de 1,17% ao mês mais IPCA. “Atuamos em duas frentes, uma de novos mercados, como comércio e serviços, em que o empréstimo para capital de giro pode ser feito com garantias compostas, como imóveis e recebíveis, e outra para o segmento imobiliário, como incorporadoras e construtores, que em determinada fase do projeto precisam melhorar o fluxo de recursos”, explica Felipe Bergamaschi, diretor de Growth, Parcerias e Marketing da CashMe.

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As pessoas jurídicas, de todos os portes, compõem 70% da carteira de crédito da CashMe. Outro diferencial deste tipo de operação é uma venda mais consultiva, conforme explica o executivo. “A ideia é dar apoio a quem precisa. Levantamos o motivo da tomada de crédito, olhamos balanço, a situação financeira, a garantia a ser fornecida. Como nosso empréstimo é de longo prazo, queremos naturalmente que a empresa tenha saúde financeira”. Toda a operação na CashMe é feita virtualmente e o valor financiado, por lei, pode chegar a até 60% do bem dado em garantia.

Sabendo como calcular o capital de giro adequado para a empresa e as alternativas para levantar os recursos, é possível garantir a saúde financeira da empresa e sua sobrevivência no médio e longo prazo.

Esse artigo foi útil para você e ficou interessado em conhecer mais sobre a modalidade de capital de giro para a sua empresa a partir da solicitação de um empréstimo? Então faça uma simulação completa de crédito para o seu negócio!

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