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SÃO PAULO – A Apple tem atravessado momentos conturbados no mercado acionário, passando da euforia a momentos de pessimismo. De janeiro a setembro deste ano a gigante de tecnologia norte-americana ganhou US$ 281,7 bilhões de valor de mercado. Isso equivale ao valor de todas as empresas de capital aberto de bancos e energia elétrica do Brasil.
Mas, desde então, a Apple perdeu uma Ambev (AMBV4), um Banco do Brasil (BBAS3) e uma Brasil Foods (BRFS3), ou US$ 178,6 bilhões, revela estudo da Economática.
No fim de 2011, alguns meses após a morte de Steve Jobs, o valor de mercado da empresa era de US$ 376,5 bilhões. Em setembro a companhia atingiu o pico de US$ 658,2 bilhões e, na última sexta-feira, caiu para US$ 479,6 bilhões.
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Isso é, ainda assim a empresa de tecnologia ganha US$ 103,1 bilhões de valor de mercado no ano, acima do quanto o mercado precifica a Vale (VALE3, VALE5), em US$ 100,5 bilhões.
Desconfiança aumenta
No último domingo a equipe de análise do Citigroup cortou a recomendação para as ações, passando para uma avaliação neutra.
Segundo a imprensa internacional, os analistas da corretora mostram preocupação com a demanda pelo iPhone 5 e o risco de se investir na empresa. Um dos motivos para essa avaliação foi o corte nos pedidos de curto prazo à cadeia de fornecedores. Há uma suspeita de que isso pode ser reflexo de uma competição mais acirrada.
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A corretora possui uma equipe de três analistas somente para cobrir as ações da Apple, o que na época causou certo espanto no mercado.