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SÃO PAULO – A “pesada” multa da CSN (CSNA3) para o governo do Rio de Janeiro assustou o mercado na véspera, mas o tamanho do pagamento de R$ 11,5 milhões pelo vazamento de oleo no rio não é tão relevante quando se olha para o caixa da companhia.
A multa traz um impacto marginalmente negativo, por sua pequena relevância – 0,06% do seu valor de mercado e 0,07% do caixa disponível -, avalia a equipe de análise da XP Investimentos.
“O mercado se assustou com o anúncio de uma multa pesada, mas passado o receio, acreditamos que o papel [da CSN] possa refletir: preços do minério mais elevados, manutenção dos incentivos do governo, com destaque para a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), além de dados favoráveis do IABr (Instituto Aço Brasil)”, disse a corretora.
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Por que a empresa foi multada?
Segundo a secretaria do Rio, a companhia descumpriu alguns itens acordados em um Termo de Ajuste de Conduta, firmado pela empresa com a secretaria e o Inea (Instituto Estadual Ambiental) em 2010.
Ainda de acordo com a secretaria, o termo foi firmado após o vazamento de material oleoso no Rio Paraíba do Sul. Na época, a CSN se comprometeu a investir em compensações ambientais e em ações na área da usina Presidente Vargas, na cidade de Volta Redonda.
O anúncio veio uma semana após a empresa ter sido multada em R$ 881 mil por descumprimento de acordo ambiental no estado de Santa Catarina.