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A Aegea, empresa que opera concessões de saneamento, informou, na noite desta quinta-feira (15) que sofreu um ataque hacker em seu ambiente de tecnologia da informação.
De acordo com comunicado da empresa, o ataque ocorreu na quarta-feira (14). A companhia informou ainda que os sistemas já haviam sido totalmente restabelecidos e acrescentou que adotou as medidas de segurança e controle cabíveis, incluindo a interrupção preventiva dos sistemas.
A Aegea, que pertence ao grupo Equipav, o investidor estatal de Cingapura GIC e à Itaúsa, afirmou que análise preliminar não identificou “danos significativos” à companhia ou empresas do grupo, e que segue avaliando a extensão dos impactos do ataque cibernético.
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Um problema comum
Um terço das empresas globais foi alvo de no mínimo sete tentativas de ataques hackers nos últimos 12 meses. O dado faz parte do relatório semestral do Índice de Risco Cibernético, produzido pelo Instituto Ponemon e pela Trend Micro, que consultou mais de 4 mil companhias de vários países.
Segundo o levantamento, no comparativo de um ano, houve um aumento de 84% no número de empresas que sofreram alguma invasão bem sucedida. Com isso, o Índice de Risco Cibernético, que mede o grau de alerta das corporações, registrou um agravamento na situação entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022.
Em 2022, muitas companhias brasileiras foram alvo de ataques. Foi o caso do Mercado Livre, da Fast Shop e da Americanas. Esta, ao se referir ao ‘incidente de segurança’ que fez com que todos os seus sites — Americanas.com, Shoptime e Submarino — ficassem fora do ar por vários dias, teria perdido R$ 923 milhões em vendas no período.
