Ações ordinárias da Queiroz Galvão fecham o dia em forte queda de 6,37%

Companhia anuncia a ausência de potencial produtivo em poço da Bacia de Campos e a paralização de poços no Campo de Manati

Isabella de Abreu Silva

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SÃO PAULO – Em meio à divulgação de dois fatos relevantes na manhã desta segunda-feira (14), as ações da Queiroz Galvão (QGEP3) despencaram 6,37%, fechando cotadas a R$ 20,00. Ao todo, 873 negócios foram realizados com os papéis da companhia, resultando em um giro financeiro de R$ 44,823 milhões.

Em um dos comunicados, a empresa informou que não identificou zonas potencialmente produtoras na conclusão da perfuração do poço 1-SPS-80, localizado na bacia de Santos. Neste bloco, a companhia detém 20% de participação em parceria com a Galp e a Petrobras (PETR3, PETR4).

Por conta disso, o consórcio exploratório tomou a decisão de devolver os blocos adjacentes BM-S-75 e BM-S-77 à ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), alegando que esses recursos podem ser melhor empregados em outras oportunidades de exploração.

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A empresa ressaltou ainda que, em função da qualidade e diversidade geológica e geográfica de seu portfólio, o resultado não afeta as previsões anteriormentes feitas em relação aos volumes e riscos dos seus demais projetos exploratórios.

Fechamento de poços
No outro fato relevante, a Queiroz Galvão informou que mais três poços serão temporariamente fechados no Campo de Manati, onde ela detém 45% de participação, após a operadora do campo, a Petrobras, concluir a inspeção dos raisers da plataforma. Vale ressaltar que dois poços desse campo já haviam sido fechados.

Em decorrência da medida, o campo está produzindo atualmente através de um dos seus seis poços existentes, causando um decréscimo na produção. O valor previsto para a manutenção é estimado em US$ 20 milhões para consórcio, sendo US$ 9 milhões para a companhia.

De acordo com a empresa, dois poços voltarão a operar em sete dias, que enquanto a capacidade total de produção do campo deverá ser restabelecida até o mês de maio. Além disso, a estimativa de produção média para 2011 foi mantida em 6 milhões m³/dia, sendo 2,7 milhões m³/dia líquido para a Queiroz.