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Washington (Reuters) – Donald Trump entrou com um processo por difamação contra a ABC News e George Stephanopoulos por causa de comentários que o âncora do noticiário fez no ar sobre o caso de estupro movido contra o ex-presidente dos EUA pela escritora E. Jean Carroll.
O republicano Trump já está envolvido em várias batalhas legais não relacionadas, enquanto tenta evitar ir a julgamento por quatro acusações criminais antes da eleição de 5 de novembro nos EUA, quando tentará derrotar o presidente democrata Joe Biden.
O novo processo diz que o âncora do programa de notícias dominical This Week With George Stephanopoulos “declarou falsamente em várias ocasiões que o ex-presidente havia sido considerado responsável por vários júris pelo estupro da sra. E. Jean Carroll”.
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A ação judicial, apresentada na segunda-feira no Tribunal Distrital no sul da Flórida, acusa Stephanopoulos de fazer as declarações com malícia e desprezo pela verdade. Ele disse que as declarações foram amplamente distribuídas a terceiros e repetidas.
A ABC News disse que não tinha comentários sobre o processo.
O processo cita uma entrevista de 10 de março com a deputada Nancy Mace, uma republicana que falou publicamente sobre ter sido estuprada quando adolescente. Na sequência, Stephanopoulos disse que Trump foi considerado responsável por estupro e perguntou a ela como poderia apoiar o candidato.
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Em maio, um júri de Nova York disse que Trump precisaria pagar US$ 5 milhões de indenização por abusar sexualmente de Carroll na década de 1990 e depois difamá-la, chamando-a de mentirosa. Em um processo de difamação subsequente movido por Carroll, um júri federal em Manhattan, em 26 de janeiro, ordenou que Trump pagasse US$ 83,3 milhões a Carroll. Trump entrou com recurso.
Desde o lançamento de sua primeira campanha presidencial em 2015, Trump tem atacado com frequência os veículos da mídia cuja cobertura não lhe agrada. Ele entrou com vários processos semelhantes de difamação sem sucesso, incluindo um processo de US$ 475 milhões contra a CNN que foi rejeitado por um juiz federal em julho.
