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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 17, que não descarta o envio de tropas à Venezuela e vinculou a crescente presença militar americana no Caribe ao combate ao narcotráfico. “Não descarto nada”, disse, durante uma coletiva, em evento para discutir organização da Copa do Mundo FIFA em 2026.

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“Só precisamos resolver a questão do tráfico”, completou o republicano, acrescentando que “não é fã do governo venezuelano”.
Questionado sobre a escalada de tensões na fronteira com o México, Trump afirmou que, se fosse necessário atacar o país para conter o fluxo de drogas, não terá problemas com isso. Ele também declarou que “teria orgulho” de atacar “fábricas de drogas” na Colômbia, embora não tenha planos imediatos para tal.
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Na área econômica, Trump voltou a defender sua política tarifária, afirmando que os EUA “levantaram muito dinheiro com tarifas” e que, sem elas, o país “estaria com problemas”. Segundo ele, o governo pretende distribuir dividendos tarifários na segunda metade de 2026. O presidente também argumentou que as tarifas têm impulsionado o retorno da indústria de semicondutores aos EUA. “Teremos uma grande fatia do mercado de fabricação de chips em um ano”, afirmou.
Ao comentar a discussão na Câmara sobre a divulgação de arquivos relacionados ao caso Jeffrey Epstein, Trump disse estar “tranquilo” e que apoia a abertura dos documentos. “Eu não estava todo o tempo com Epstein”, declarou. “Os democratas eram os amigos dele. Isso é um problema deles”, acrescentou.
Durante a coletiva, Trump também anunciou que torcedores estrangeiros com ingresso comprado para a Copa do Mundo de 2026 em território americano terão prioridade na emissão de vistos, embora não tenha sinalizado qualquer mudança na política de requisitos de imigração.