Trump volta à Justiça e reabre processo de R$ 81 bilhões contra o New York Times

Presidente acusa o jornal e uma editora de manchar sua imagem com reportagens e livros sobre a origem de sua fortuna e pede indenização bilionária por danos morais e comerciais

Marina Verenicz

Presidente dos EUA, Donald Trump
07/10/2025
REUTERS/Evelyn Hockstein
Presidente dos EUA, Donald Trump 07/10/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reabriu o processo de difamação contra o jornal The New York Times, quatro de seus repórteres e a editora Penguin Random House, pedindo indenização de US$ 15 bilhões, cerca de R$ 81 bilhões.

A ação foi novamente apresentada na quinta-feira (16) no Tribunal Federal de Tampa, na Flórida, segundo o jornal Washington Post.

O novo processo surge um mês após a Justiça rejeitar a ação original, que havia sido arquivada pelo juiz Steven Merryday por “falta de fundamentos jurídicos claros” e por ser considerada “inadmissível e improcedente”.

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Trump afirma que o jornal e a editora divulgaram informações falsas e difamatórias sobre sua trajetória financeira e empresarial, com a intenção de desacreditar sua imagem pública.

Entre os alvos do processo estão reportagens do New York Times publicadas antes das eleições de 2024 e o livro “Lucky Loser: How Donald Trump Squandered His Father’s Fortune and Created the Illusion of Success” (“Perdedor Sortudo: Como Donald Trump Desperdiçou a Fortuna do Pai e Criou a Ilusão de Sucesso”, em tradução livre), lançado pela Penguin Random House.

Na nova petição, os advogados do presidente sustentam que as publicações causaram prejuízos econômicos e danos à reputação pessoal e profissional de Trump, ao retratá-lo como “inapto para o cargo e financeiramente fraudulento”.

O processo amplia a já longa disputa entre Trump e a imprensa americana, especialmente o New York Times, que o republicano acusa há anos de conduzir uma campanha sistemática de difamação contra ele.