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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (23) na Assembleia Geral da ONU que suas ações recentes em política externa o colocariam como candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz. Segundo ele, teria conseguido encerrar sete conflitos armados em apenas sete meses, algo que, em suas palavras, “nenhum outro presidente ou primeiro-ministro” teria alcançado.
“Todos dizem que eu deveria receber o Nobel da Paz por cada uma dessas conquistas”, declarou, ao mencionar negociações que, de acordo com sua versão, teriam colocado fim a guerras envolvendo países como Índia e Paquistão, Egito e Etiópia, além de Israel e Irã.
Trump acrescentou que sua motivação não estaria em prêmios, mas em salvar vidas: “O verdadeiro prêmio serão os filhos e filhas que vão crescer com seus pais, porque milhões de pessoas não estão mais sendo mortas em guerras sem fim”.
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O republicano criticou a ONU por, segundo ele, não ter participado de nenhuma dessas negociações. “É uma pena que eu tenha tido que fazer tudo isso em vez das Nações Unidas. Eles nem sequer ligaram para oferecer ajuda”, disse, em mais uma série de ataques à entidade.
Trump também resgatou sua trajetória como empresário em Nova York para voltar a criticar a gestão da instituição. Ele contou que teria oferecido reformar a sede da ONU por US$ 500 milhões, mas que a entidade acabou gastando entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões em um projeto que classificou como “corrupto” e “inferior”.
As declarações marcam um contraste com a fala anterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia defendido soluções multilaterais para conflitos e criticado o uso desproporcional da força em crises internacionais. Já Trump insistiu que os Estados Unidos estariam “respeitados novamente” sob sua liderança e que o reconhecimento internacional — inclusive na forma de um Nobel da Paz — estaria sendo injustamente negado.