Sanção a Moraes é “aviso de que togas não protegem”, diz secretário de Estado dos EUA

A sanção contra Moraes bloqueia bens e ativos nos EUA e proíbe que empresas e cidadãos norte-americanos realizem transações com ele

Paulo Barros

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, observa sua chegada ao Quai d'Orsay, no Ministério das Relações Exteriores da França, antes de uma reunião bilateral com seu homólogo francês em Paris, França, em 17 de abril de 2025. JULIEN DE ROSA/Pool via REUTERS
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, observa sua chegada ao Quai d'Orsay, no Ministério das Relações Exteriores da França, antes de uma reunião bilateral com seu homólogo francês em Paris, França, em 17 de abril de 2025. JULIEN DE ROSA/Pool via REUTERS

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nesta quarta-feira (30) que a inclusão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na lista de sancionados pela Lei Magnitsky deve servir de alerta para autoridades que violem direitos humanos.

“Que isso sirva de aviso para aqueles que pisoteiam os direitos fundamentais de seus compatriotas — togas não podem protegê-los”, escreveu Rubio na rede social X, ao confirmar que a medida foi tomada pelo presidente Donald Trump e pelo Departamento do Tesouro.

A sanção contra Moraes bloqueia bens e ativos nos EUA e proíbe que empresas e cidadãos norte-americanos realizem transações com ele. A decisão ocorre em meio à escalada da crise diplomática e comercial entre Brasil e EUA, que inclui a ameaça de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Paulo Barros

Jornalista, editor de Hard News no InfoMoney. Escreve principalmente sobre economia e investimentos, além de internacional (correspondente baseado em Lisboa)