Sam Altman destaca avanços concretos da IA e critica definições vagas do setor

CEO da OpenAI afirma que termos como “inteligência artificial geral” são pouco úteis e defende foco em aplicações específicas e progressos reais da IA

Gabriel Garcia IA InfoMoney

REUTERS/Amir Cohen/File Photo
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Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que o termo “inteligência artificial geral” (AGI, na sigla em inglês) está perdendo relevância diante dos avanços rápidos da tecnologia, tornando o conceito difícil de definir e pouco útil para o mercado. A declaração foi dada em entrevista à CNBC na última semana.

AGI refere-se a uma forma de inteligência artificial capaz de realizar qualquer tarefa intelectual humana. Embora a OpenAI tenha como objetivo desenvolver uma AGI segura e benéfica para a humanidade, Altman destacou que diferentes empresas e especialistas usam definições variadas para o termo, o que gera confusão.

“O ponto principal é que isso não importa tanto, e o que realmente importa é a capacidade crescente dos modelos de IA, que serão usados para cada vez mais aplicações”, disse Altman. Ele ressaltou que a discussão sobre AGI é menos produtiva do que focar nos avanços concretos da tecnologia.

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Especialistas em ciência da computação concordam com Altman, afirmando que o termo AGI é mais uma inspiração do que uma meta prática. Nick Patience, vice-presidente do The Futurum Group, afirmou que o conceito cria uma “névoa de hype” que pode obscurecer o progresso real em áreas específicas da IA.

Apesar das críticas, a OpenAI lançou recentemente o GPT-5, seu modelo de linguagem mais avançado, que traz melhorias em velocidade, inteligência e utilidade, especialmente em escrita, programação e assistência em saúde. No entanto, alguns especialistas consideram o lançamento incremental, sem revoluções significativas.