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Um depósito de combustível da estatal petrolífera do Azerbaijão, SOCAR, foi atingido nesta segunda-feira (18) por drones russos na região de Odesa, no sul da Ucrânia. Foi o segundo ataque contra instalações da companhia no país em menos de duas semanas, segundo autoridades ucranianas.
O presidente Volodymyr Zelensky classificou o episódio como um ataque “deliberado” e afirmou que a ofensiva “não foi apenas contra nós, mas também contra nossas relações e segurança energética”.

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O chanceler Andrii Sybiha pediu que o governo de Baku dê uma “resposta diplomática e jurídica adequada” ao que chamou de ações contra os interesses do Azerbaijão. Até o momento, nem a SOCAR, que mantém cerca de 60 postos de combustível na Ucrânia, nem autoridades azerbaijanas se pronunciaram.
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O ministro da Energia da Ucrânia disse que ainda é “difícil avaliar os danos” e que equipes de resgate seguem atuando no local. Não há informações imediatas sobre vítimas.
No último dia 8 de agosto, outro ataque russo com drones já havia danificado um terminal da SOCAR, deixando ao menos quatro feridos, segundo fontes do setor de energia ouvidas pela Reuters.
Moscou não comentou os ataques. As forças russas têm repetidamente mirado instalações energéticas e infraestrutura crítica da Ucrânia, muitas delas longe da linha de frente.
O episódio ocorre em meio ao encontro entre Zelenskiy e Donald Trump em Washington. Zelenskiy busca garantias de segurança robustas e um cessar-fogo confiável, posicionamentos reforçados pela condenação dos recentes ataques a civis e infraestruturas energéticas sofreram nas últimas horas que, segundo autoridades ucranianas, parecem destinados a enfraquecer sua posição antes da reunião
(com Reuters)