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Poucas imagens estão tão gravadas na mente de católicos (e, até mesmo, dos não católicos) quanto a fumaça preta que tinge o céu do Vaticano nos dias de escolha de um novo Papa.
A última vez que a chaminé da Capela Sistina mostrou fumaça escura e, finalmente, a fumaça branca foi em 2013, com a eleição do Papa Francisco. Agora, o mundo aguarda o sinal de fumaça que indicará a escolha de seu sucessor. O início do conclave será em 7 de maio, com votações sucessivas até que algum dos candidatos consiga 2/3 dos votos.
O conclave é um evento de grande importância na Igreja Católica, onde os cardeais se reúnem para eleger um novo Papa. Durante esse processo, um dos símbolos mais reconhecíveis é a fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina, que indica ao mundo o resultado da votação. A tradição remonta do século 15 e tornou-se parte essencial dos rituais de conclave, garantindo transparência. Essa fumaça pode ser de duas cores: preta ou branca, cada uma com um significado distinto.
Como funciona o conclave: entenda o processo de eleição do novo Papa
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Fumaça Preta
A fumaça preta é um sinal de que o conclave não conseguiu eleger um novo Papa. Isso ocorre quando a votação não resulta em uma maioria qualificada (dois terços dos votos) para um dos candidatos.
Quando a fumaça preta é liberada, isso indica ao público que os cardeais ainda estão deliberando e que a busca por um novo líder espiritual da Igreja Católica continua. A fumaça preta é frequentemente associada a um sentimento de expectativa e incerteza, já que os fiéis aguardam ansiosamente a escolha do novo Papa.
Fumaça Branca
Por outro lado, a fumaça branca é um sinal de celebração e alegria. Ela indica que um novo Papa foi eleito com sucesso. Quando a fumaça branca é vista saindo da chaminé, é o momento em que os cardeais se reúnem para anunciar ao mundo que um novo líder foi escolhido.
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Esse momento é frequentemente acompanhado de aplausos e celebrações por parte dos fiéis que se reúnem na Praça de São Pedro, em Roma. A fumaça branca simboliza a conclusão do conclave e o início de um novo capítulo para a Igreja Católica sob a liderança do novo Papa.
Como é feita a fumaça?
A produção da fumaça durante o conclave é um processo cuidadosamente planejado. As cédulas de votação, que são feitas de papel especial, são queimadas após cada votação. Há dois fornos dentro da Capela Sistina, onde ocorre o conclave: um para que as cédulas de votação sejam queimadas e outra para gerar a fumaça. Para produzir a fumaça preta, os cardeais adicionam um composto químico ao fogo, que resulta na coloração escura. Por se tratar de uma coloração densa, a mera queima de papel não seria suficiente para obtenção da cor.
Para a fumaça branca, um método diferente é utilizado, que garante que a fumaça seja visivelmente clara e distinta. É possível que sejam utilizados químicos a base de zinco, mas não são divulgados.