Musk se despede do governo dos EUA e agradece Trump por reduzir gastos desnecessários

Bilionário anunciou fim de passagem por departamento criado para enxugar o tamanho da máquina pública

Gabriel Garcia

O CEO da Tesla, Elon Musk, reage enquanto usa um boné com as palavras “Gulf of America” durante uma reunião de gabinete realizada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington, D.C., EUA, em 30 de abril de 2025. REUTERS/Evelyn Hockstein.
O CEO da Tesla, Elon Musk, reage enquanto usa um boné com as palavras “Gulf of America” durante uma reunião de gabinete realizada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington, D.C., EUA, em 30 de abril de 2025. REUTERS/Evelyn Hockstein.

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Elon Musk anunciou nesta quarta-feira (28) o fim de sua participação oficial no governo dos Estados Unidos, agradecendo ao presidente Donald Trump pela “oportunidade de reduzir gastos desnecessários”. O bilionário foi nomeado no início do segundo mandato de Trump para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, com a missão de cortar custos e tornar a administração federal mais enxuta.

Em publicação na rede social X, Musk afirmou que sua atuação como funcionário especial do governo — posição que permite até 130 dias de trabalho por ano — chegou ao fim, marcando o último dia de sua temporada de contribuição direta à gestão pública. “A missão do @DOGE só vai se fortalecer ao longo do tempo, tornando-se um modo de vida em todo o governo”, escreveu.

Desde janeiro, Musk esteve à frente do departamento voltado à redução da burocracia e de despesas da máquina pública. A criação da pasta foi um dos principais anúncios da nova administração Trump, que aposta na imagem de eficiência do empresário para promover cortes e reformas estruturais.

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Com o fim do ciclo no governo, Musk sinalizou que vai concentrar seus esforços nas empresas privadas que lidera. Além de CEO da Tesla e da SpaceX, o bilionário comanda a startup de inteligência artificial xAI. Ele não descartou novas colaborações com o governo no futuro, mas deixou claro que o foco volta a ser o setor privado.