Milei: “adoraria meter o último prego no caixão do kirchnerismo com Cristina dentro”

Em entrevista na TV, presidente argentino previu o fim da força política da ex-presidente, que enfrenta disputa interna no Partido Justicialista; Cristina reagiu à provocação: "então, agora você também quer me matar?"

Equipe InfoMoney

O presidente da Argentina, Javier Milei, em evento do lançamento nacional de seu partido, La Libertad Avanza (Foto: Matias Baglietto/Reuters)
O presidente da Argentina, Javier Milei, em evento do lançamento nacional de seu partido, La Libertad Avanza (Foto: Matias Baglietto/Reuters)

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O presidente da Argentina Javier Milei disse que “adoraria colocar o último prego no caixão do kirchenrismo com Cristina [Kirchner] dentro”.

A polêmica frase foi dita numa entrevista a um canal de televisão divulgada na noite de domingo, num contexto de comentário sobre as prévias do Partido Justicialista de oposição, numa disputa entre a ex-presidente e governador da província de La Rioja, Ricardo Quintela.

Mesmo assim, Milei minimizou seu interesse nas eleições internas peronistas. “Não é um problema para mim, é um problema para a oposição”.

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Nas redes sociais, Cristina reagiu: “Então, agora você também quer me matar?” perguntou a ex-presidente duas vezes presidente por meio de sua conta no X. “Você está nervoso e agressivo porque todas as idiotices que, por anos, você disse na TV e ainda continua repetindo são apenas isso: idiotices”, afirmou.

“Mesmo que me matem, seu governo é um fracasso e você, como presidente, é embaraçoso para os outros”, completou a líder da oposição, que sofreu um atentado em 2022.

Sobre seus críticos na oposição, Milei foi irônico. “Aqueles que, por exemplo, estavam comendo pipoca esperando que caíssemos em abril devem estar gordos, acima do peso. Espero que tenham reservas para continuar comendo pipoca”, disse o presidente.

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“Além dos humorísticos, estamos convencidos de que estamos fazendo o melhor governo da história”, disse Milei, antes de listar indicadores econômicos.

“Recebemos uma situação extremamente complexa. A Argentina condensou os desequilíbrios das três grandes crises que sofremos. E reduzimos a inflação para 28%. E vai continuar a cair, não tenha dúvidas. Tivemos o processo de desinflação nunca antes visto na história argentina”, disse.

Ele também afirmou que seu governo conseguiu reduzir a pobreza em oito pontos percentuais. “A motosserra nunca para. Em nosso governo, a motosserra nunca vai parar”, disse. “Daqui em diante, apenas boas notícias”, previu.