María Corina Machado está segura, mas não irá à cerimônia do Nobel, diz instituto

Com restrição de viagem, líder da oposição não vai à cerimônia e será representada pela filha

Reuters

FILE PHOTO: Venezuelan opposition leader Maria Corina Machado addresses supporters at a protest before the inauguration of President Nicolas Maduro for his third term, in Caracas, Venezuela January 9, 2025. REUTERS/Gaby Oraa/File Photo
FILE PHOTO: Venezuelan opposition leader Maria Corina Machado addresses supporters at a protest before the inauguration of President Nicolas Maduro for his third term, in Caracas, Venezuela January 9, 2025. REUTERS/Gaby Oraa/File Photo

Publicidade

OSLO, 10 Dez (Reuters) – A líder da oposição venezuelana María Corina Machado está segura e ‘virá a Oslo’, mas não a tempo para a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz, informou o Instituto Nobel da Noruega nesta quarta-feira.

Corina, de 58 anos, deveria receber o prêmio em uma cerimônia na Prefeitura de Oslo, com a presença do rei Harald, da rainha Sonja e de líderes latino-americanos, incluindo o presidente argentino Javier Milei e o presidente equatoriano Daniel Noboa.

‘Embora ela não possa comparecer à cerimônia e aos eventos de hoje, estamos profundamente felizes em confirmar que ela está segura e que estará conosco em Oslo’, disse o instituto em um comunicado intitulado ‘Maria Machado virá a Oslo’.

Continua depois da publicidade

Não foi informado quando ela estaria em Oslo.

Corina está sujeita a uma proibição de viagem que já dura uma década, imposta pelas autoridades de seu país natal, e passou mais de um ano escondida.

A cerimônia ainda será realizada. Quando um laureado não pode comparecer, um membro próximo da família geralmente entra em cena para receber o prêmio. Nesse caso, será a filha de Corina, Ana Corina Sosa Machado, informou o Instituto Nobel anteriormente.

Quando ganhou o prêmio em outubro, Corina o dedicou em parte ao presidente dos EUA, Donald Trump, que disse que ele próprio merecia a honraria.

O presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013, diz que Trump está tentando derrubá-lo para ter acesso às vastas reservas de petróleo da Venezuela e que os cidadãos e as Forças Armadas venezuelanas resistiriam a qualquer tentativa nesse sentido.