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Washington (Reuters) – Uma juíza federal dos Estados Unidos recusou-se, nesta terça-feira (29), a se afastar do caso criminal contra um homem que enfrenta acusações por tentar assassinar o ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano à Casa Branca, Donald Trump.
A juíza Aileen Cannon, que foi nomeada para o cargo em 2020 pelo então presidente Trump, disse em decisão nesta terça que os advogados de Ryan Wesley Routh não apresentaram uma base válida para que ela se afaste do caso.
Cannon enfrentou críticas no passado por suas decisões em dois casos importantes envolvendo Trump, incluindo acusações criminais apresentadas pelo procurador especial Jack Smith de que Trump lidou de maneira incorreta com documentos sigilosos após deixar a Casa Branca e que ele obstruiu a investigação do Departamento de Justiça.
Em julho, Cannon rejeitou as acusações contra Trump, dizendo que Smith foi nomeado ilegalmente para seu cargo e não tinha autoridade para apresentar o caso.
O Departamento de Justiça está apelando dessa decisão, que segundo ele vai contra décadas de decisões de outros tribunais federais.
Routh, que é acusado de ficar de tocaia no campo de golfe de Trump com um rifle, declarou-se inocente. Ele enfrenta até prisão perpétua se for condenado.
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Seus advogados disseram que o histórico de decisões favoráveis de Cannon para Trump, o fato dele ser o responsável pela sua nomeação para o cargo e a perspectiva de Trump nomeá-la para um tribunal superior caso vença a eleição de 5 de novembro poderiam criar uma aparência de parcialidade na mente do público.