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Uma nova ofensiva de Israel sobre o centro da Faixa de Gaza deixou quase 200 pessoas mortas nas últimas 24 horas, segundo autoridades da área de saúde da Palestina relataram à Reuters.
Após esse novo bombardeio, estima-se que ao menos 21,5 mil pessoas tenham sido mortas com os avanços das tropas de Israel sobre Gaza. A nova leva de ataques gerou, ainda, mais um movimento de êxodo das áreas atacadas.
Quase todos os 2,3 milhões de habitantes da região tiveram de deixar suas casas ao menos uma vez e, agora, muitos deles estão novamente fugindo dos ataques.
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Isso acontece doze semanas após militantes do Hamas terem atacado cidades israelenses, matando 1.200 pessoas e tomando 240 reféns.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que as tropas estão se aproximando dos centros de comando e depósitos de armas do Hamas.
“Nossas operações são essenciais para atingir os objetivos da guerra. Vemos os resultados e a destruição das forças inimigas”, disse.
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O exército, afirmou Gallant, continuará sua ofensiva sobre o Hamas, que prometeu destruir Israel.
Os palestinos alegam que erradicar o grupo militante é uma meta inatingível, por causa de sua estrutura difusa e suas raízes em um território que governa desde 2007.
Civis
Israel afirma ainda que está fazendo o que pode para evitar baixas civis, mas o alto número de mortos tem causado preocupação até em seus aliados mais próximos.
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Os Estados Unidos, por exemplo, pediram um arrefecimento da ofensiva nas próximas semanas, e que a guerra se torne focada em operações para atingir líderes do Hamas.
Até agora, contudo, Israel não deu sinais de que irá aderir a esse plano.
Mais pressão sobre o Hamas
Em briefing de imprensa, o porta-voz do exército de Israel, Daniel Hagari, afirmou nesta sexta-feira que, dentro da Faixa de Gaza, continuará a pressão militar sobre o Hamas.
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Segundo ele, as operações seguirão ao sul, ao norte e também em áreas próximas às fronteiras da Faixa de Gaza.
“Atualmente estamos operando em Khirbat Ikhza’a, de onde foram lançados os ataques ao Kibutz Nir Oz. Atuaremos e continuaremos a atuar com determinação nesta área.”
Líbano
Em outra frente, o exército de Israel vem fazendo uma série de operações extensas utilizando aviões de combate, tanques e artilharia contra alvos do Hezbollah.
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“Estes alvos foram atacados em todo o Líbano, incluindo locais de lançamento, compostos militares e infra-estruturas terroristas”, disse ele.
Além disso, Hagari afirmou que o exército atacou células terroristas, na área de Ayta ash Shab e Ramiya.
“Continuamos a atacar e impedir o avanço do Hezbollah perto da fronteira norte. A região já não se parece mais com o que era até o dia 6 de outubro e não voltará a ser o que era. O Sul do Líbano não será mais o que era”, concluiu.
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(Com Reuters)