Governo do Líbano diz que 105 pessoas morreram em ataques israelenses nas últimas 24h

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou neste domingo que uma guerra total no Oriente Médio deve ser evitada

Equipe InfoMoney

Fumaça sobre o sul do Líbano após ataques israelenses, em 23 de setembro de 2024. REUTERS/Aziz Taher.
Fumaça sobre o sul do Líbano após ataques israelenses, em 23 de setembro de 2024. REUTERS/Aziz Taher.

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O governo do Líbano disse que mais de 100 pessoas foram mortas em todo o Líbano por ataques israelenses no país nas últimas 24 horas.

Em uma atualização divulgada neste domingo (29), o ministério da saúde libanês informou que 105 pessoas foram mortas, enquanto outras 359 ficaram feridas.

Os ataques de Israel atingiram cidades e vilarejos no sul do Líbano, Vale do Beca, Baalbek-Hermel e os subúrbios do sul de Beirute.

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O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, afirma que até um milhão de pessoas tiveram que fugir de suas casas desde que os bombardeios de Israel começaram.

Guerra total deve ser evitada, diz Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou neste domingo que uma guerra total no Oriente Médio deve ser evitada.

Falando a repórteres em uma base da força aérea em Delaware, ele disse que conversaria com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, mas não mencionou quando.

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“Vou te contar o que digo a ele quando eu falar com ele,” afirmou.

Questionado se era possível evitar um conflito regional, ele respondeu: “Tem que ser. Realmente tem que ser evitado.”

Israel ataca Houthis

Os Houthis do Iêmen afirmam que pelo menos quatro pessoas foram mortas e 33 outras feridas após uma série de ataques a usinas de energia e um porto marítimo no oeste do país.

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Israel afirma que atacou os locais em resposta a ataques recentes dos Houthis, que dispararam mísseis em direção a Israel, e para destruir instalações usadas para transportar armas iranianas.

O conselho político supremo dos Houthis classificou os ataques como “agressão brutal”, conforme relata a agência de notícias Saba, controlada pelos Houthis. Os Houthis também afirmam que uma “resposta é inevitável”.