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As ordens executivas assinadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald trump, impondo tarifas de importação ao México, Canadá e China a partir de terça (4) carecem de detalhes, afirma o Goldman Sachs.
A Casa Branca condicionou a remoção das tarifas à melhoria nas questões relacionadas à imigração e ao fentanil (opioide), sem fornecer metas específicas. “Embora a perspectiva não esteja clara, achamos que as tarifas focadas no Canadá e no México provavelmente terão vida curta”, afirmou o banco em relatório divulgado neste domingo (2).
Aumento de preços nos EUA
“Estimamos anteriormente que uma tarifa de longo prazo de 25% sobre importações do Canadá e do México aumentaria os preços básicos do PCE (índice de preço de consumo pessoal) em 0,7% e atingiria o PIB (dos EUA) em 0,4%”, informou. No caso da China, o impacto nos preços gira em torno de 0,3%.
O Goldman Sachs ressaltou que embora as tarifas só entrem em vigor a partir de 4 de fevereiro, com apenas dois dias daqui até lá, as tarifas parecem prováveis de entrar em vigor, “embora um acordo de última hora não possa ser completamente descartado”.
“À luz de seus potenciais efeitos econômicos e do fato de que a Casa Branca estabeleceu condições gerais para sua remoção, achamos mais provável que as tarifas sejam temporárias, mas a perspectiva não é clara”, relatou o banco.