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Logo após anunciar que os investimentos sauditas nos Estados Unidos, hoje na casa de US$ 600 bilhões, “podem se tornar US$ 1 trilhão”, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que Washington e Riad firmaram um acordo que facilitará transferências de armamentos e ampliará a cooperação militar.
Segundo ele, a Arábia Saudita será designada “aliado importante fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”, status que aprofunda a relação de defesa, mas “não inclui uma garantia de segurança”.
Trump afirmou que “um aliado mais forte e mais capaz promoverá os interesses de ambos os países e servirá ao mais alto interesse da paz”, durante jantar de gala na Casa Branca ao lado do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, líder de fato do reino.
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A categoria de aliado importante fora da Otan (MNNA, na sigla em inglês) concede benefícios em comércio de defesa, pesquisa conjunta, uso de estoques militares americanos e prioridade no recebimento de equipamentos excedentes, entre outras prerrogativas.
Contudo, o próprio governo dos EUA destaca que o status é simbólico e não implica compromissos automáticos de proteção.
Com a decisão, a Arábia Saudita se somará a outros 19 países que já integram essa lista: Argentina, Austrália, Bahrein, Brasil, Colômbia, Egito, Israel, Japão, Jordânia, Quênia, Kuwait, Marrocos, Nova Zelândia, Paquistão, Filipinas, Catar, Coreia do Sul, Tailândia e Tunísia. Além deles, Taiwan é tratado como MNNA sob legislação específica.
O movimento ocorre após a sinalização de aprofundamento da parceria econômica e tecnológica. Na terça-feira, Trump também disse estar trabalhando para “aprovar envio de chips avançados para a Arábia Saudita”.