EUA contra Venezuela e Colômbia têm motivação estratégica na região, diz especialista

Especialista diz que ofensiva de Trump tem motivação estratégica e está ligada ao petróleo venezuelano

Estadão Conteúdo

Vista aérea por drone do destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, USS Sampson DDG-102, atracado próximo à entrada do Canal do Panamá, em meio a um grande reforço das forças navais americanas na região do Caribe Sul, na Cidade do Panamá, Panamá, 31 de agosto de 2025. REUTERS/Enea Lebrun/FOTO DE ARQUIVO
Vista aérea por drone do destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, USS Sampson DDG-102, atracado próximo à entrada do Canal do Panamá, em meio a um grande reforço das forças navais americanas na região do Caribe Sul, na Cidade do Panamá, Panamá, 31 de agosto de 2025. REUTERS/Enea Lebrun/FOTO DE ARQUIVO

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a Colômbia não receberá mais subsídios americanos. Em publicação na Truth Social neste domingo, 19, ele justificou a medida dizendo que o presidente colombiano, Gustavo Petro, “é um líder de drogas ilegais que incentiva fortemente a produção maciça de drogas”.

No sábado, 18, Petro acusou os Estados Unidos de violarem a soberania colombiana e de matarem um pecador durante operações militares americanas contra o narcotráfico no Mar do Caribe. Segundo ele, o colombiano Alejandro Carranza morreu em um dos ataques realizados por forças americanas que, desde agosto, têm concentrado ações na Venezuela e em áreas próximas às águas territoriais da Colômbia sob a alegação, ainda sem provas, de atingir supostos traficantes.

Em entrevista à Rádio Eldorado, Carolina Silva Pedroso, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), disse que os objetivos de Trump parecem mais estratégicos e relacionados ao petróleo venezuelano, já que o Mar do Caribe “não é uma região prioritária” do narcotráfico para os Estados Unidos.