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A China está desenvolvendo um chatbot, assistente virtual que usa inteligência artificial (IA) nos moldes do do ChatGPT, que terá seu funcionamento baseado na filosofia política do presidente chinês, Xi Jinping, além de outras obras oficiais fornecidas pelo Administração do Ciberespaço da China, órgão que administra a internet no país.
Segundo o jornal Financial Times, o chatbot chinês será capaz de responder perguntas, criar relatórios, resumir informações e traduzir entre chinês e inglês.
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A ideia do governo é espalhar as ideias de Xi sobre política, economia e cultura no maior número de formatos possíveis. Mais de uma dezena de livros foram publicados com o nome de Xi Jinping. As obras dominam as listas de livros mais vendidos e feiras do setor na China.
Por enquanto, o modelo está sendo usado apenas em um centro de pesquisas do regulador. Mas ele pode, no futuro, ser lançado ao público.
Ao mesmo tempo, gigantes como Baidu e Alibaba sofrem para desenvolver seus “grandes modelos de linguagem” (LLMs, na sigla em inglês), como são chamadas as redes neurais que alimentam os chatbots.
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O governo chinês criou um regime de licenças, que impõe que os serviços de IA generativa “incorporem valores socialistas” e afirma que o conteúdo gerado não pode conter “nenhum conteúdo que subverta o poder estatal”.
