Casa Branca: mais de 75 países querem negociar e acordos serão anunciados em breve

Em relação às negociações com a China, a representante disse que o presidente norte-americano, Donald Trump, está aberto para conversas, mas que "a bola está do lado chinês"

Estadão Conteúdo

Presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, enquanto Trump faz anúncio sobre tarifas na Casa Branca, em Washington, D.C., Estados Unidos
2/04/2025
REUTERS/Carlos Barria
Presidente dos EUA, Donald Trump, ao lado do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, enquanto Trump faz anúncio sobre tarifas na Casa Branca, em Washington, D.C., Estados Unidos 2/04/2025 REUTERS/Carlos Barria

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A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que mais de 75 países buscaram os Estados Unidos para negociar tarifas e acredita que acordos poderão ser anunciados “muito em breve”, em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 15.

Em relação às negociações com a China, a representante disse que o presidente norte-americano, Donald Trump, está aberto para conversas, mas que “a bola está do lado chinês” e que a potência asiática deve buscar a negociação, não o contrário.

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Na ocasião, Leavitt mencionou que Trump mantém seu posicionamento sobre o Canadá e que o republicano continua defendendo a integração do país como 51º Estado norte-americano.

Para a Rússia, ela cita que o presidente acredita que “há incentivos” para o país terminar a guerra contra a Ucrânia, como uma parceria econômica com os EUA, mas que é preciso acordar um cessar-fogo antes, assim como está aberto para diálogo com o Irã, apesar da manutenção da campanha de pressão máxima contra o país.

“Trump não tomou nenhuma decisão sobre aumentar taxa de imposto corporativo e está seguro em proteger a segurança social”, reiterou ao mencionar o desejo do presidente em produzir “tudo o que precisar” no próprio país.

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Poucas horas após a administração trumpista informar o congelamento de mais de US$ 2,2 bilhões em subvenções e US$ 60 milhões em contratos da Universidade Harvard, Leavitt justificou a medida por um suposto desrespeito da universidade às leis federais e por antissemitismo. “Trump quer que universidade siga leis e peça desculpas”, acrescentou.

A secretária também informou que o vice-presidente dos EUA, JD Vance, segue liderando negociações sobre o TikTok.