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O Conselho Nacional de Segurança de Transportes (NTSB, na sigla em inglês) e a Boeing não conseguiram determinar quem removeu o plugue de uma porta em um novo avião 737 MAX 9, da Alaska Airlines, que passou por emergência durante voo em janeiro, disse a entidade nesta terça-feira (6).
A presidente do Conselho, Jennifer Homendy, disse a repórteres que a Boeing precisa fazer melhorias significativas em suas práticas de segurança.
“A cultura de segurança precisa de muito trabalho (na Boeing)”, disse. “Ela não está lá pelas evidências, pelo que se vê nas entrevistas. Não há muita confiança, há muita desconfiança dentro da força de trabalho.”
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A Administração Federal de Aviação também disse que a Boeing deve melhorar sua cultura e práticas de segurança e orientou a companhia a tratar de questões de qualidade, antes que a agência permita o aumento da produção do 737 MAX.
A Boeing não fez comentários em um primeiro momento.
O Conselho disse que o 737 MAX 9 estava sem quatro parafusos importantes. A Boeing disse que os documentos necessários para detalhar a remoção do plugue da porta durante a produção do 737 MAX 9 nunca foram criados.
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A Boeing forneceu uma lista de 52 casos anteriores de remoção do plugue da porta desde 2019.
A vice-presidente sênior de qualidade da Boeing, Elizabeth Lund, disse que a fabricante de aviões agora colocou um sinal azul e amarelo brilhante no plugue da porta quando ele chega à fábrica, que diz em letras grandes, “Não abra”. O objetivo é garantir que “o plugue não seja aberto inadvertidamente”.