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WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos EUA, Joe Biden, e o seu principal adversário republicano, o ex-presidente Donald Trump, começam o ano eleitoral empatados, com muitos norte-americanos parecendo pouco entusiasmados com suas escolhas, segundo pesquisa Reuter/Ipsos publicada nesta quarta-feira.
Com o processo de nomeação estadual marcado para começar com os caucuses (assembleias de eleitores) do Partido Republicano em Iowa na segunda-feira, 35% das pessoas que responderam à pesquisa nacional disseram que votariam em Biden, a mesma porcentagem que afirmou que votará em Trump.
Quase um terço dos consultados indicaram que não apoiam nenhum dos candidatos. Cerca de 13% afirmaram que não votarão, 9% disseram que apoiarão outro candidato e 8% afirmaram que não tinham certeza.
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Quando forçados a escolher entre os dois, as respostas foram dividas exatamente em 48% para cada.
A pesquisa identificou um interesse claro em candidatos independentes. O ativista antivacina Robert F. Kennedy Jr., membro da famosa dinastia política que concorre como independente, recebeu o apoio de 18% das pessoas consultadas quando foi incluído como uma opção. Isso baixou o apoio de Biden em uma disputa com três candidatos para 29% e o de Trump para 30%.
A pesquisa online e aleatória com 4.677 adultos norte-americanos foi conduzida nacionalmente e não se concentrou em Estados com as primeiras votações, como Iowa e New Hampshire.
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Mas mostra que Biden e Trump começam o ano como fortes favoritos pela indicação de seus partidos.
Trump lidera seus rivais republicanos por uma margem de mais de 37 pontos percentuais, enquanto nenhum dos dois adversários de Biden pela nomeação democrata conseguiu mais de 2% de apoio dos eleitores do partido.
A pesquisa refletiu a polarização da política dos EUA, com 76% dos democratas dizendo que votarão em Biden na eleição de 5 de novembro e 76% dos republicanos afirmando que apoiarão Trump.
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Eleitores independentes não estão entusiasmados com nenhum dos candidatos. Apenas 17% afirmaram que votarão em Trump e 11% que apoiarão Biden. Enquanto isso, 41% desse grupo disseram que não votarão em ninguém.
A pesquisa online foi conduzida entre 3 e 9 de janeiro e tem uma margem de erro de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
