Publicidade
(Reuters) – Seis pessoas foram mortas em um tiroteio em um ponto de ônibus nos arredores de Jerusalém na segunda-feira, informou o serviço de ambulância de Israel, enquanto a polícia disse que os autores do crime foram mortos.
Não ficou imediatamente claro quem realizou o ataque a tiros ou qual foi o motivo. O grupo militante palestino Hamas elogiou dois “combatentes da resistência” palestinos que, segundo o grupo, realizaram o ataque, mas não chegou a reivindicar a responsabilidade.
O serviço de ambulância identificou cinco das vítimas como um homem de 50 anos, uma mulher na casa dos 50 anos e três homens na casa dos 30 anos. Disse que 11 outras pessoas sofreram ferimentos, incluindo seis que estavam em estado grave com ferimentos a bala.
Continua depois da publicidade
A polícia israelense afirmou que dois agressores chegaram de carro e abriram fogo em um ponto de ônibus no cruzamento de Ramot. Acrescentou que um agente de segurança e um civil atiraram e mataram os agressores. Várias armas, munições e uma faca usada pelos agressores, que a polícia identificou apenas como “terroristas”, foram recuperadas no local, segundo a polícia.

Lula reúne líderes do Brics para discutir tarifaço de Trump e cenário mundial
Guerra na Ucrânia, COP30 e Gaza também estão entre os temas a serem tratados

Lula faz discurso de 7 de setembro e defende soberania nacional e PIX
Lula destacou as relações “amigáveis com todos os países’, mas que o Brasil não irá aceitar “ordens de quem quer que seja”. “O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro.”
A Jihad Islâmica, outro grupo militante palestino, também elogiou o ataque, mas não reivindicou a responsabilidade por ele.
O entroncamento está localizado em uma parte de Jerusalém que Israel capturou na guerra de 1967 e posteriormente anexou em uma ação que as Nações Unidas e a maioria dos países não reconhecem.
O gabinete do primeiro-ministro disse que Benjamin Netanyahu estava realizando uma “avaliação da situação” com as autoridades de segurança.
Imagens da Reuters mostraram uma forte presença policial na área de Ramot após o tiroteio. O serviço de ambulância disse que um paramédico que chegou ao local relatou que várias vítimas estavam deitadas na via e na calçada, algumas inconscientes.
“Essa foi uma cena muito grave”, declarou o o paramédico Fadi Dekaidek, segundo o serviço de ambulância.
Continua depois da publicidade
As Forças Armadas israelenses disseram ter enviado soldados para a área e estavam ajudando a polícia na busca por suspeitos. Os soldados também estavam operando em áreas de Ramallah, na Cisjordânia ocupada por Israel, para realizar interrogatórios e “frustrar o terrorismo”, acrescentaram.