Anac corrige informação de que aeronaves Boeing 737 Max-9 não operam no Brasil

Modelo está envolvido em incidente de explosão recente nos Estados Unidos

Equipe InfoMoney

Avião 737 MAX-9 da Boeing em construção em unidade de produção em Renton, Washington 13/02/2017 REUTERS/Jason Redmond

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) corrigiu a informação de que não existiriam em operação no Brasil aeronaves Boeing 737 MAX-9, modelo envolvido em um incidente nos Estados Unidos em que parte de um avião explodiu e a porta do avião abriu no ar.

Na verdade, o modelo é operado pela Copa Airlines no país, em voos internacionais com chegada e partida no Aeroporto de Guarulhos/SP.

“Diferentemente do que informamos, a Copa Airlines opera o modelo Boeing 737 MAX 9 no Brasil, em voos internacionais com chegada e partida no Aeroporto de Guarulhos/SP. O equívoco na informação anteriormente enviada deveu-se a registro inadequado, realizado pela referida empresa aérea, nos cadastros da ANAC, agora devidamente verificados”, afirma a errata da Anac.

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Após a explosão que acometeu um exemplar do Boeing 737 MAX-9 nos EUA, a Diretriz de Aeronavegabilidade da Federal Aviation Administration (FAA), autoridade de aviação americana, determinou a suspensão imediata das operações com o modelo, o que se aplica automaticamente também às operações no Brasil. A decisão da agência regulatória de aviação dos Estados Unido afeta cerca de 171 aviões em todo o mundo, segundo a agência.

A Copa Airlines já anunciou a suspensão das atividades com a aeronave para a revisão técnica necessária até que haja a liberação para retorno ao serviço.

“A empresa está trabalhando para minimizar os impactos para os passageiros e a ANAC monitora esse processo”, disse em nota a agência.

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A decisão da agência regulatória de aviação dos Estados Unido afeta cerca de 171 aviões em todo o mundo, segundo a agência.

Ontem, uma janela e parte da fuselagem de um avião da Alaska Airlines, com 174 passageiros, explodiu e a porta do avião abriu no ar, o que causou a descompressão em pleno voo e levou a um pouso de emergência logo após a decolagem em Portland (EUA). Não houve feridos.

O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA informou que investigará o caso. A Boeing, fabricante do jato, disse, em comunicado de imprensa, que concorda e apoia a exigência de inspeção imediata das aeronaves.

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(Com informações do Estadão Conteúdo)