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Alberto Fujimori, ex-presidente do Peru que governou o país com mão de ferro por uma década em meio a escândalos de corrupção e violações de direitos humanos, morreu aos 86 anos nesta quarta-feira (11).
Fujimori esteve no poder durante a década de 1990 e foi condenado a 25 anos por abusos de direitos humanos e corrupção. Ele estava preso até dezembro, quando um tribunal de apelação restabeleceu seu perdão presidencial concedido em 2017.
O ex-presidente foi condenado por ordenar o massacre de 25 pessoas em 1991 e 1992, quando seu governo lutava contra os guerrilheiros do Sendero Luminoso.
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Keiko Fujimori, filha do ex-presidente, afirmou em um comunicado que o pai “partiu para o encontro com o Senhor”, “após uma longa batalha contra o câncer”. “Pedimos àqueles que o estimaram que nos acompanhem com uma oração pelo descanso eterno de sua alma. Obrigado por tudo, papai”, escreveu a filha, que também é política.
Keiko até tentou seguir os passos do pai e concorreu à Presidência por três vezes – todas sem sucesso. Em julho deste ano, ela chegou a anunciar que o pai pretendia se candidatar de novo à Presidência.
(Com Reuters)