Após cair quase 70% no ano, Morgan Stanley eleva recomendação da MMX

Analistas estimam que possibilidade de venda de ativos da mineradora pode servir como suporte para os papéis da empresa; preço-alvo é de R$ 1,50

Paula Barra

Igarape, 05 de novembro de 2011Imagens aereas das minas de minerio de ferro Tico Tico e Ipe, da empresa MMX, no complexo Serra Azul.Foto: Bruno Magalhaes / Nitro

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SÃO PAULO – O Morgan Stanley elevou a recomendação das ações da MMX Mineração (MMXM3) nesta terça-feira (25), de underweight (desempenho abaixo da média) para equal-weight (desempenho em linha com a média), em função da melhora no risco/repensa do ativo.

O preço-alvo, por sua vez, foi reduzido para R$ 1,50, ante avaliação anterior de R$ 3,10. Isso ocorre, explicam os analistas Carlos De Alba e Lulica Rocha, em função da remoção da expansão de Serra Azul no cenário base da mineradora devido a falta de financiamentos e atrasos nas licenças.

A análise mostra-se mais otimista do que a do HSBC, que divulgou ontem relatório no qual apontava preço-alvo de R$ 1,00, com recomendação underweight. 

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Após queda de quase 70% no acumulado do ano, os analistas do Morgan Stanley veem limitado risco de queda dos papéis em relação aos níveis atuais. Além disso, a empresa anunciou a possibilidade de venda de ativos, o que eles acreditam que servirá como um suporte para as ações.

Aumenta possibilidade de venda de ativos
Na véspera, a empresa anunciou que está avaliando oportunidade de negócios, incluindo a a venda de ações detidas pelo acionista controlador assim como de seus ativos para investidores nacionais e estrangeiros. O comunicado impulsionou os papéis, que fecharam o pregão de ontem com alta de 10,24%, a R$ 1,40  

Nesta sessão, as ações seguiam em forte alta de 7,86% às 11h27 (horário de Brasília), a R$ 1,51, impulsionadas ainda pela informação divulgada pelo Valor de que o BTG Pactual e a Glencore Xstrata podem se unir para comprar ativos da mineradora.