SP e Rio adiam para abril desfiles das escolas de samba por avanço da ômicron

Decisão foi anunciada, conjuntamente, pelos prefeitos das duas capitais, que já haviam cancelado a participação dos blocos de rua neste ano

Dhiego Maia

Baianas rodopiam em desfile de Carnaval no Rio de Janeiro

Publicidade

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro adiaram os desfiles de suas escolas de samba deste ano devido ao avanço da ômicron, variante do coronavírus responsável pela piora do quadro da pandemia de Covid-19 no país.

Em vez de fevereiro, os desfiles serão realizados no feriado prolongado de Tiradentes, com início em 21 de abril, uma quinta-feira.

A medida foi anunciada, nesta sexta-feira (21), pelos prefeitos das duas capitais, que são polo do Carnaval no país e já haviam cancelado a participação dos blocos de rua neste ano.

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“A decisão foi tomada em respeito ao atual quadro da pandemia de Covid-19 no Brasil e a necessidade de, neste momento, preservar vidas e somar forças para impulsionar a vacinação em todo o território nacional”, anunciaram Eduardo Paes, do Rio, e Ricardo Nunes, de São Paulo, em nota conjunta à imprensa.

Os gestores discutiram a questão em uma reunião virtual que contou com a participação dos secretários de saúde e representantes das Ligas das Escolas de Samba de ambas as cidades.

Nunes, após o encontro, agradeceu a compreensão da entidade que representa aas Escolas de Samba de São Paulo sobre o adiamento da festa, em respeito aos participantes e ao público envolvido. Paes ressaltou que é “prudente o adiamento”.

Continua depois da publicidade

A gestão de Ricardo Nunes já havia definido regras para o Anhembi, passarela do samba paulistano, abrigar os desfiles deste ano mesmo em meio à pandemia.

Além do comprovante da vacina contra a Covid-19 dos participantes, o limite máximo de público ficou estabelecido em 70% e uso obrigatório da máscara — tanto para membros das escolas como aos espectadores.

Dhiego Maia

Subeditor de Finanças do InfoMoney. Escreve e edita matérias sobre carreira, economia, empreendedorismo, inovação, investimentos, negócios, startups e tecnologia.