Senado avalia limite de juros do cartão de crédito e do cheque especial a 20% nesta quinta

De acordo com o texto, o Banco Central será o responsável pela regulamentação e fiscalização

Agência Senado

Publicidade

Senadores vão se reunir às 16h desta quinta-feira (14) para mais uma sessão plenária com votações remotas. Na pauta, estão dois projetos diretamente relacionados ao combate à epidemia de coronavírus. É o caso do PL 1.166/2020, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que estabelece teto de 20% ao ano para juros de cartões de crédito e cheque especial para todas as dívidas contraídas entre os meses de março de 2020 e julho de 2021.

De acordo com o texto, o Banco Central será o responsável pela regulamentação e fiscalização. Durante esse período, os bancos e instituições financeiras não poderão reduzir o limite de crédito de seus clientes.

“Com a taxa Selic tão baixa, não é razoável manter juros superiores a 600% ao ano. Uma taxa de 20% é absolutamente satisfatória e suficiente para remunerar as instituições de crédito nesse período de crise”, argumentou o senador, ao apresentar sua proposta ao Senado.

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Reajuste de medicamentos
O Plenário vai analisar também o PL 1.542/2020, do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que suspende por 120 dias o reajuste de preços de medicamentos e de planos e seguros privados de saúde.

Segundo o autor, o Congresso Nacional tem o papel fundamental de tomar atitudes necessárias para que a população enfrente as graves consequências da pandemia.

Eduardo Braga lembrou que, em março, o governo já enviou ao Parlamento uma medida provisória (MP 933/2020) para suspender o reajuste anual dos medicamentos. Mas ele considera importante estender tal medida aos planos de saúde.

Continua depois da publicidade

Outros dois projetos que constavam da ordem do dia (o PL 890/2020, que inclui na cobertura de seguros de vida os óbitos decorrentes de epidemias ou pandemias, e o PL 1.886/2020, que autoriza instituições de ensino a antecipar recebíveis) foram retirados da pauta da sessão remota desta quinta e transferidos para a próxima semana. O objetivo é possibilitar mais tempo para debate sobre as proposições, informou a Presidência do Senado.