Se houver espaço, salário mínimo sobe em maio a R$ 1.320, reitera Marinho

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reafirmou que governo estuda aumento do mínimo, mas não garante aumento

Equipe InfoMoney

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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reafirmou nesta segunda-feira (6) que o governo está empenhado em estudar uma maneira de viabilizar o salário mínimo de R$ 1.320 a partir de 1º de maio, mas que ainda é cedo para garantir o aumento. Ele participa na manhã desta segunda junto com outros 11 ministros da posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, no Rio de Janeiro.

Na sexta-feira (3), o Ministério da Fazenda também admitiu um reajuste adicional no salário mínimo e diz que faz contas para levar o piso nacional de R$ 1.302 a R$ 1.320 a partir de maio em uma medida com custo estimado em até R$ 5 bilhões no ano.

A decisão consolida uma mudança na posição do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que busca uma melhora na situação fiscal do país e argumentava que o piso de R$ 1.302 fixado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para 2023 e em vigor desde janeiro representava um aumento acima da inflação, o que significava que o governo já havia cumprido sua promessa de dar ganho real aos trabalhadores.

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De acordo com as fontes que acompanham a negociação das medidas, uma revisão dos gastos do governo neste ano abrirá margem para que o novo aumento seja concedido. Entre os fatores, está a reavaliação dos beneficiários do programa Bolsa Família, com combate a fraudes.

O retorno dos reajustes anuais do salário mínimo acima da inflação, que deixaram de existir no governo Bolsonaro, foi promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No mês passado, Lula afirmou que o piso nacional nos próximos anos deve ser reajustado de acordo com o crescimento da economia e criou um grupo de trabalho para definir uma nova política de reajuste, além de estabelecer o valor que será aplicado este ano.

Evento do BNDES

Marinho também avaliou que este ano serão gerados mais empregos do que em 2022, mas que a taxa de desemprego deve permanecer no patamar atual ou mesmo subir, pela inclusão de pessoas que haviam desistido de procurar emprego e se sentirão estimuladas a voltar a procurar.

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“Vamos aguardar para ver a tendência do crescimento econômico. Acredito sinceramente que a partir da dinâmica do governo do presidente Lula, 14 mil obras paradas hoje serão retomadas gradativamente e isso vai melhorar a relação emprego e renda, seguramente vai impulsionar o crescimento da economia”, disse o ministro antes da posse que terá a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com Estadão Conteúdo