Saldo ‘esquecido’ nos bancos ainda soma R$ 7,8 bilhões; veja como consultar

Montante considera saldos até o fim de fevereiro

Equipe InfoMoney

[Pixabay]

Publicidade

Os brasileiros ainda não sacaram R$ 7,79 bilhões em recursos “esquecidos” no sistema financeiro, segundo novos dados do Banco Central (BC) considerando os saldos até o fim de fevereiro.

Até agora, o chamado Sistema de Valores a Receber (SVR) – que ficou fora do ar por quase um ano, e voltou a funcionar em março de 2023 – devolveu R$ 6,23 bilhões, de um total de R$ 14,02 bilhões postos à disposição pelos bancos.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias.

Continua depois da publicidade

Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,48% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,14% dos correntistas.

As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,65% dos clientes. Só 1,72% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Como fazer a consulta?

Para fazer a consulta, que é 100% gratuita, é necessário acessar o site oficial do Sistema de Valores a Receber (SVR),: https://valoresareceber.bcb.gov.br/publico

Continua depois da publicidade

Não precisa fazer login. Basta informar o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data de abertura da empresa. Também é possível consultar valores de pessoa falecida, informando o CPF e data de nascimento dela.

Se encontrar valores a receber, basta acessar o sistema pelo site do Banco Central em valoresareceber.bcb.gov.br, na opção “Acesse o Sistema de Valores a Receber”.

No Sistema de Valores a Receber (SVR), é possível verificar quanto de dinheiro há a receber, a origem do valor, a instituição que deve devolvê-lo, dados de contato e outras informações adicionais, quando for o caso.

Publicidade

Existem duas formas para receber o valor informado no SVR:

  1. Entrar em contato com a instituição responsável pelo valor e solicitar o recebimento;
  2. Fazer a solicitação dentro do sistema. Para isso, é necessário que a instituição tenha aderido a um Termo do Banco Central e que o solicitante possua chave Pix (que não pode ser a aleatória).

(Com informações do Estadão Conteúdo)