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Quase dois celulares são roubados ou furtados por minuto no Brasil, conforme dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado recentemente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em grandes eventos, como o Rock in Rio, a aglomeração aumenta o risco de furtos, especialmente de celulares.
Para se ter uma ideia, nos três primeiros dias do Rock in Rio foram contabilizados 467 registros em delegacias, sendo que os casos de furto e roubos de celulares foram a maioria das ocorrências.
Neste sentido, o seguro para celular pode ser um grande aliado ao proporcionar cobertura contra roubo, furto e quedas.
De acordo com a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), de forma geral, você contrata o seguro por um valor mensal ou anual e caso seja roubado ou furtado, o seguro garante a indenização ou reposição por outro aparelho.
Importante lembrar que o roubo é caracterizado quando a pessoa sofre ameaça física, verbal ou uso de força bruta, como no caso de assalto com faca, canivete ou arma de fogo. Já o furto é identificado quando a pessoa não sofre ameaça e só percebe que foi furtada após o fato ter ocorrido.
Carlos Eduardo Silva, membro da comissão de seguros gerais e afinidades da FenSeg, comenta que o seguro garante a reposição rápida do bem. “Desde que o celular virou quase um computador – usado para trabalho, entretenimento e serviços financeiros, por exemplo – se tornou ainda mais importante ter um seguro contra roubo, furto e dano, porque ele ajuda a pessoa a não ter que desembolsar um valor alto e, dependendo do valor do aparelho, pode até prejudicar o planejamento financeiro da família”, destaca Silva.
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“Hoje em dia o celular é uma ferramenta de trabalho para muitas pessoas. Roubos, furtos e acidentes são ações inesperadas, e muitas vezes a pessoa não está preparada para a compra imediata de um novo aparelho. O seguro de celular gera uma tranquilidade aliado a um valor relativamente baixo – com todas as garantias previstas no contrato”, comenta Ronaldo M Vilela, diretor-executivo do Sindicato das Seguradoras do RJ/ES.
De acordo com Silva, a arrecadação do seguro para celular cresceu 10% na comparação entre o primeiro semestre de 2024 e 2023, conforme números apurados pela comissão, na pesquisa interna com os representantes de cada seguradora.
Além disso, o interesse por este seguro triplicou no Brasil nos últimos cinco anos, com aproximadamente 10 milhões de aparelhos segurados, conforme dados da federação.
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Silva explica que a maioria dos seguros para celulares são vendidos durante a compra do aparelho, mas pode ser adquirido também para modelos usados. “O mercado trabalha com seguro para celular com até 2 anos de uso, mas é mais comum quando o celular é novo”, afirma.
As seguradoras oferecem várias coberturas como, por exemplo:
- roubo;
- quebra acidental;
- danos por líquidos;
- acidentes durante permanência no exterior;
- e proteção contra furto simples, que ocorre quando o aparelho é levado sem que o dono perceba, como é comum nas aglomerações.
Seguro Pix
Além de proteger o aparelho, os especialistas destacam ainda a importância do seguro para cobertura de transações financeiras, como o Pix.
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O modelo de seguro é individual e ofertado por instituições financeiras com apoio de suas próprias seguradoras ou parceiras. Os valores cobrados começam em R$ 2,90 por mês e chegam a R$ 32,90, dependendo do tipo de cobertura e do montante segurado.
“O reembolso está limitado ao valor contratado e, normalmente, varia entre R$ 500 a R$ 50 mil”, comenta.