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SÃO PAULO – Um montante de R$ 2 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderá ser usado para aquisição de cotas de FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e debêntures. Os recursos serão direcionados para investimentos de infraestrutura, com a finalidade de melhoria do sistema de transportes coletivo urbano nas principais cidades do Brasil.
A permissão para o direcionamento do dinheiro foi dada nesta quarta-feira (11) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, após assinatura de nova resolução que já havia sido aprovada pelo Conselho Curador do FGTS no dia 27 de outubro.
Novo modelo
De acordo com o ministro, a resolução marca o início de um novo modelo, com um fundo de investimento para a área de infraestrutura de transporte. “É um dinheiro que vai ser relativamente barato, que é TR [taxa referencial] mais 7%, e que retornará ao Fundo com algum rendimento”, disse Lupi.
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O ministro ainda afirmou que a medida veio em boa hora para o setor de Transportes, que reivindicava há muito tempo recursos baratos, e que será fundamental para os dois grandes eventos internacionais que acontecerão no Brasil: a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, Wellington Moreira Franco, ainda ressaltou que a medida faz com que o trabalhador invista em um negócio que gere empregos. “O trabalhador, com o FGTS, tem recursos e ganhos, melhorando o transporte, condições de saneamento e gerando empregos, para que o próprio FGTS seja aumentado”.
