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Público alvo para seguro de vida chega a 65 milhões de pessoas no Brasil

Introdução de produtos mais simples e canais de distribuição alternativos deve contribuir para a popularização dos seguros

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Desde março deste ano, quando foram introduzidos os VGBLs (Vida Gerador de Benefício Livre) a venda de seguros de vida no país, cresceu de maneira significativa. Os VGBLs são planos de previdência em que também é possível se contratar cobertura de seguro de vida. No acumulado do ano até setembro o crescimento do segmento vida é de 49%, o maior dentre todos os segmentos de seguros vendidos no país.

Potencial é 65 milhões de segurados

Este crescimento deve se manter nos próximos anos, uma vez que a popularização dos seguros de vida deve atrair um número cada vez maior de interessados neste tipo de produto. O diretor-gerente do Bradesco Vida e Previdência, Marco Antonio Gonçalves, estima que o mercado potencial para este produto seria de 81% do total da população ocupada no país, o que equivale a 65 milhões de pessoas, visto que a população ocupada no país é de cerca 80 milhões.

Para o executivo a introdução de novos produtos, aguardada para o início do próximo ano, assim como o surgimento de novos canais de distribuição para produtos financeiros, como lojas de departamento e supermercados, deve contribuir para a maior popularização dos seguros de vida.

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Para Gonçalves o crescimento do setor depende do desenvolvimento de produtos destinados ao público de menor poder aquisitivo, com preços mais baixos e cobrança mais simples. A venda através de canais de distribuição alternativos certamente deve contribuir para isto, desde que sejam introduzidas formas de pagamento mais simples.

Para justificar o potencial de crescimento no país, o executivo lembra que enquanto as reservas do setor respondem por 15% do PIB no Brasil, em outros países, como na Holanda e Japão, este percentual é bem maior, chegando a 118% e 72% do PIB, respectivamente.