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SÃO PAULO – A Profarma (PFRM3) se mostrou confiante com a continuidade de sua expansão, devido à expectativa com ganhos de sinergia com aquisições recentes, corte de despesa recorrente, aumento na participação de mercado e incremento na base de clientes atendidos.
A companhia pretende continuar a investir na venda de genéricos, e ressalta que as regiões Nordeste e Sudeste têm se destacado entre as mais rentáveis.
Nesta quinta-feira (8), a empresa informou lucro líquido de R$ 10,8 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 27,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No confronto com o segundo trimestre, no entanto, o valor é 12,9% menor. Maximiliano Fischer, diretor de relações com investidores da empresa, disse que o valor ficou menor por conta do efeito com o reajuste nos preços de medicamentos em março deste ano, em teleconferência realizada nesta quinta-feira (8).
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O diretor de RI acrescenta que a greve da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) gerou problemas de distribuição, diminuindo o abastecimento em alguns pontos, o que afetou um pouco os números da empresa. Fischer adicionou que o ambiente competitivo estava mais acirrado no trimestre anterior, mas que, com ganhos de sinergia e investimentos em genéricos, a companhia tem tido êxiton em driblar a concorrência.
Em outubro, o arrefecimento da concorrência pôde ser sentido, conforme diz Fischer, e os níveis de venda puderam voltar aos patamares dos dias úteis de agotso, que segundo ressalta, foi um mês “muito bom”.
Segundo Fischer, a companhia ainda vai acelerar a captura com ganhos da sinergia com a Prodiet. “Foi excelente (a aquisição), com integração em menos de um ano, mas a Profarma ainda tem o que obter com a sinergia e vai acelerar esse processo, que trazerá mais benefícios para a empresa”, disse o executivo.
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Já no caso da Arquimedes, ele preferiu não comentar a respeito, pois a compra ainda precisa do aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Após a conclusão do processo, ele vê diluição na despesa recorrente, pois poderá excluir certos gastos nas contas da empresa, como com advogados.
Resultado
A distribuidora informou receita líquida da empresa subiu 15,6% ano a ano, para R$ 812,6 milhões. Já a receita bruta ficou em R$ 957,7 milhões, alta de 15,3% em 12 meses.
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Na análise por itens comercializados, os genéricos foram os que apresentaram o melhor desempenho, com incremento de 54,7%. Por outro lado, os medicamentos de marca, que representam a maior fatia da receita, recuaram 0,3%.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 22,1 milhões de julho a setembro, com aumento de 14,7% sobre um ano antes. A margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) ficou estável em 2,7%.