Pretende contratar crédito consignado? Veja como funciona e as melhores taxas

SÃO PAULO – A opção pelo crédito consignado tem se tornado mais comum na busca por uma renda extra para complementar os gastos ou para substituir as dívidas com taxas elevadas, como no cartão de crédito e cheque especial.

Apesar de lembrar que o valor das taxas ainda é bem alto se comparado com o que o banco remunera os consumidores na poupança, que chega a cerca de 6% ao ano enquanto o crédito consignado pode chegar a 32% ao ano, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) explica que as taxas de juros para esta modalidade são bem mais baixas que as praticadas no mercado porque o desconto é feito diretamente na folha de pagamento do consumidor, garantindo um risco de inadimplência baixo.

Segundo o Idec, podem contratar esse tipo de crédito aposentados e pensionistas, servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada. No entanto, no caso dos funcionários de empresas privadas há um risco decorrente da falta de estabilidade no emprego: se for demitido antes do término da amortização do crédito consignado, o consumidor terá de liquidar o empréstimo de uma vez ou terá o crédito convertido às taxas de mercado, a não ser que o contrato preveja outra solução. 

As operações com crédito consignado não podem superar o comprometimento da renda de 30%, considerada a margem de consignação. Para aposentados e pensionistas os juros não podem ser superiores a 2,34% ao mês. No caso de funcionários públicos ou da iniciativa privada não há limite de juros, mas, em geral, as taxas não costumam ser muito diferentes do teto estabelecido para beneficiários do INSS.

Confira o ranking com as taxas cobradas pelos maiores bancos para contratar o crédito consignado:

Fonte: Banco Central do Brasil
Período: 13/12/2013 a 19/12/2013