IBGE: itens administrados devem pressionar IPCA de janeiro

A inflação de janeiro absorverá reajustes na taxa de água e esgoto em São Paulo

Estadão Conteúdo

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Aumentos em produtos e serviços administrados devem fazer a inflação começar 2015 já pressionada. Itens com peso relevante no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como ônibus e energia elétrica, já tiveram seus preços reajustados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Nesse primeiro mês do ano, vários itens administrados já sofreram aumentos, tanto a taxa de água e esgoto, quanto transportes, energia elétrica, ônibus urbano de regiões importantes. Então, nesse mês de janeiro, o brasileiro vai pagar mais caro por vários itens de consumo”, ressaltou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

A inflação de janeiro absorverá reajustes na taxa de água e esgoto em São Paulo (6,47% a partir de 27 de dezembro) e em Campo Grande (6,26% em 6 de janeiro). A energia elétrica ficou mais cara em Porto Alegre (22,41% em uma das empresas em 8 de dezembro); em São Paulo (3,77%, em 8 de janeiro); em Brasília (6% devido à contribuição de iluminação pública, em 1º de janeiro); além da entrada em vigor do sistema de bandeiras tarifárias, que está vermelha e passa a vigorar em todas as regiões. O sistema repassa ao consumidor o aumento nos custos de geração devido ao acionamento de usinas térmicas.

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O IPCA também trará impactos em janeiro dos reajustes de ônibus municipais no Rio de Janeiro (13,3%, a partir de 3 de janeiro); Belo Horizonte (8,77%, em 29 de dezembro); em Salvador (15,38%, em 2 de janeiro); e em São Paulo (16,66%, em 6 de janeiro, reajuste que vale também para trem e metrô).

Já o ônibus intermunicipal aumentou no Rio de Janeiro (12,46%, em 10 de janeiro); Belo Horizonte (9,31%, em 17 de dezembro); São Paulo (16,6%, em 6 de janeiro); Fortaleza (11%, em 29 de dezembro); e Vitória (6,53%, em 2 de janeiro). O táxi ficou mais caro no Rio (5,8%, em 2 de janeiro); Recife (1,5%, em 1º de janeiro); e São Paulo (9,8%, em 6 de janeiro).

O cigarro aumentou 8,5% em 31 de dezembro em todas as regiões.