Carnes e energia foram as principais pressões para o IPCA do ano, diz IBGE

As carnes têm um peso de 2,7% no IPCA, acima de outros produtos importantes na cesta básica das famílias, como o arroz, que pesa 0,6%

Estadão Conteúdo

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Os sucessivos aumentos nos preços das carnes e o encarecimento da conta de energia elétrica resultaram nas principais contribuições para a inflação oficial no ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As carnes subiram 17,81% de janeiro a novembro, enquanto as tarifas de energia ficaram 16,46% mais caras. Os dois itens tiveram impacto de 0,44 ponto porcentual cada um sobre a alta de 5,58% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período.

“Pelo terceiro mês consecutivo, a carne vem impactando o IPCA. São duas questões. A seca que prejudica os pastos, que faz com que o pecuarista compre ração. O gado é mais magro, então não tem quantidade suficiente para abate, a oferta é menor. Além disso, as exportações do Brasil têm aumentado, principalmente para a Rússia. Então é uma questão de demanda”, justificou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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As carnes têm um peso de 2,7% no IPCA, acima de outros produtos importantes na cesta básica das famílias, como o arroz, que pesa 0,6%.

Quanto à energia elétrica, o peso é de 2,9%. Após um ano de reduções na tarifa, em 2013, houve reajustes pressionados pela estiagem e pela falta d’água, explicou Eulina.

Outras pressões importantes para a inflação de 2014 têm sido de refeição fora de casa (0,42 ponto porcentual), empregado doméstico (0,38 ponto porcentual), aluguel residencial (0,35 ponto porcentual) e plano de saúde (0,27 ponto porcentual).