Focada em minimizar custos, OdontoPrev vê sinais de retomada, após resultados

"Já vemos certa acomodação no patamar de sinistros que pode trazer um alento para o segundo semestre", afirma diretor de RI

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A OdontoPrev (ODPV3) revelou na noite desta quinta-feira (13) que obteve crescimento de 22,3% na receita líquida do segundo trimestre do ano, totalizando R$ 93,32 milhões. Considerando o mercado mais restrito e desafiador, o diretor de Controladoria, Relações com Investidores e Sustentabilidade, José Roberto Pacheco, comemora os números ao identificar indícios de retomada.

“Procuramos se diferenciar, fazendo boas aquisições e também mantendo uma política disciplinada de preços”, disparou em entrevista à InfoMoney. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 19,66 milhões, uma alta de 10%, mas o lucro líquido ajustado caiu 7,5%, para R$ 14,47 milhões.

Além dos gastos de integração das empresas adquiridas (três nos últimos dez meses), o aumento no índice de sinistralidade (utilização dos planos odontológicos) voltou a pesar. “Proporcionalmente esse impacto foi menor agora, de modo que já vemos certa acomodação no patamar de sinistros que pode trazer um alento para o segundo semestre”, pondera o executivo da líder nacional no ramo de odontologia.

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Preços e custos

Ao contrário da tendência geral do setor de queda do ticket médio (valor médio de compra por cliente), a OdontoPrev tem mostrado elevação nesse indicador, “em função da qualidade dos produtos e das boas aquisições. Isso tem permitido entregar uma margem diferenciada. Não praticamos guerra de preços”, destaca Pacheco.

Juntamente com essa empreitada, a empresa enfatiza o esforço de cultivar a estrutura de custos. Para tanto, anunciou a criação da subsidiária Dental Partner, para atuar no segmento de distribuição de produtos odontológicos. O objetivo é minimizar custos na compra de materiais. No trimestre, essa despesa aumentou 22,5%, passando para R$ 1,87 milhão.

Atuação externa

Questionado sobre a joint venture com a companhia mexicana Ike – com o objetivo de desenvolver atividades de planos odontológicos no território mexicano -, o diretor de RI disse ser cedo ainda para falar algo. Mas se mostrou confiante.

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“Segundo semestre é de trabalho. Esperamos os primeiros resultados para o próximo ano. É um mercado novo, que promete, e estamos com um excelente parceiro. É um grupo muito forte, estamos muito animados com esse primeiro movimento. E também porque vamos trabalhar do Brasil, via web, então o investimento será modesto”.