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Atrair e evitar a fuga de talentos é um dos desafios das corporações. Estudo realizado pelo Pandapé, software de RH do Infojobs, mostra que 90% dos colaboradores estão dispostos a trocar de emprego.
Vários são os motivos que levam o trabalhador a querer mudar ou permanecer em uma empresa, e os benefícios oferecidos pelos empregadores têm peso importante nesta decisão.
A pesquisa mostra que:
- a falta de oportunidade de crescimento foi o ponto mais citado como o que causa insatisfação (30,03%);
- seguido por liderança tóxica (24,46%);
- salário baixo (24,15%);
- e clima organizacional ruim (21,36%).
“Com a questão financeira aparecendo apenas em terceira posição, fica evidente o quanto as organizações devem olhar para as necessidades coletivas e individuais com atenção. Isso envolve estabelecer planos de desenvolvimento e outras ações em prol do colaborador, principalmente para trabalhar a marca empregadora”, afirma Ana Paula Prado, CEO de Infojobs e porta-voz do Pandapé, software de RH.
Outra pesquisa recente, realizada pelo Datafolha a pedido da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), aponta que o plano de saúde (81%) é o principal benefício para o trabalhador, seguido por seguro de invalidez ou capacidade (75%). A previdência privada também figura como um dos mais desejados, com 62%.
De acordo com Manoel Antonio Peres, presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), cerca de 58,8 milhões de brasileiros têm planos de assistência médica. E, aproximadamente, 17% da população brasileira com mais de 18 anos têm alguma cobertura de seguro de vida.
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Além disso, segundo a Fenaprevi, 11 milhões de pessoas contam com planos de previdência privada no país. São, ao todo, 14 milhões de planos. No entanto, apenas 2,8 milhões na modalidade coletiva.
Segundo Edson Luís Franco, presidente da Fenaprevi, o Brasil ocupa o 26º lugar no ranking países da OCDE, quando o tema é previdência, lembrando o país detém a 11ª economia mundial. “Isso mostra as oportunidades que temos nas mãos”, diz. Quando se olha para seguro de pessoas, o país ocupa o 43º lugar no ranking da OCDE.
Embora as maiores preocupações sejam com a proteção à vida, os números sinalizam um cenário contraditório no Brasil: 62% dos que têm seguro de carro não possuem seguro de vida. “Quando questionados se o seu carro vale mais do que a sua vida, 68% disseram
que, de fato, deveriam repensar a proteção dada à família”, finaliza Franco.
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