Final de Game of Thrones: 5 lições que a série ensina sobre finanças

Passar 3 dias inteiros assistindo aos episódios da série trouxe algumas ideias aos fãs mais criativos

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Game of Thrones chega hoje ao seu último episódio como um dos grandes sucessos da televisão mundial. A franquia é a mais assistida da história da HBO e foi avaliada em US$ 1 bilhão de dólares. Cada episódio custa cerca de US$ 15 milhões de dólares, mas compensa: a estimativa é que a empresa tenha acumulado 50 milhões de assinantes exclusivamente por conta da trama baseada nos livros de J.R.R. Martin.

Gostem ou não dos rumos que a série tomou nesta controversa última temporada, fato é que os fãs já passaram 3 dias completos (e uma hora) assistindo aos episódios ao longo das 8 temporadas da série – isso se não deram play mais de uma vez nos seus trechos favoritos.

Todo esse tempo imerso em uma terra de fantasia, com dragões e cavaleiros-zumbis (os temidos “caminhantes brancos”), tende a mexer com a criatividade das pessoas no mundo real.

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No caso de Game of Thrones, pelo menos 3.500 pais e mães nos Estados Unidos nomearam seus bebês “Daenerys” ou “Khaleesi” entre 2011 e 2018, de acordo com a Social Security Administration.

Outras ideias são mais produtivas do que conectar para o resto da vida uma criança a um personagem fictício antes de conhecer sua trama completa na série – e acabar se arrependendo quando essa personagem matar milhares de inocentes em uma busca irracional pelo poder.

Ao longo das temporadas, parte dos fãs da série, entre eles educadores financeiros e outros profissionais da área de finanças, chegaram a encontrar bons aprendizados sobre dinheiro e investimentos. O InfoMoney separou alguns dos mais interessantes:

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  1. 1. Sempre pague suas dívidas

“Os Lannister sempre pagam suas dívidas” é uma das frases mais célebres de toda a série. Independentemente do que devem, os membros da família mais rica de Westeros quitam os favores devidos em tempo hábil para não criar maiores problemas.

Qualquer pessoa economicamente ativa deveria fazer o mesmo se não quiser se afundar em dívidas criadas por altas taxas de juros.

  1. 2. Não gaste como um rei

Robert Baratheon destronou o “Rei Louco” e governou sem parcimônia. Conhecido pelo hábito de gastar montanhas de dinheiros em bebidas alcoólicas e prostitutas, deixou Westeros endividado em aproximadamente 6 milhões de “dragões de ouro”, a moeda local.

Após a morte do marido, Cersei Lannister é cobrada pelo credor, o banco de ferro, e acaba dizimando toda a casa Tyrell para conseguir quitar essa dívida. Lembre-se: gastos exagerados trazem consequências.  

  1. 3. Não se abale por problemas financeiros

Apesar de sanguinária, Daenerys Targaryen trouxe na série sua própria lição financeira. Quando se viu sem nenhum tostão, a Khaleesi, certa de que tinha competência para tomar os sete reinos, foi atrás de todo o aconselhamento e apoio que pôde e levou oito temporadas para chegar ao topo. A lição que fica é: trace um plano, trabalhe duro e tenha paciência.

  1. 4. Mude de estratégia: pode compensar

Jon Snow já havia sido reconhecido rei do norte quando decidiu largar seu posto para se aliar a Daenerys. Sem isso, ele próprio não acredita que teria dado conta de derrotar os caminhantes brancos e o rei da noite.

Nas finanças, nem sempre a estratégia que parece ter sempre funcionado é a melhor para continuar obtendo resultados sólidos.

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Se você sempre deixou seu dinheiro na poupança, procure conhecer opções mais rentáveis. Se o seu banco sempre funcionou para suas necessidades, mas cobra taxas altíssimas, pode ser a hora de buscar alternativas mais econômicas.

  1. 5. Prepare-se para o inverno

O inverno pode ser mortal. Se o reino de Winterfell não tivesse guerreiros preparados e bem alimentados para a batalha contra o rei da noite e seus caminhantes brancos, o resultado teria sido ainda mais devastador. A lição financeira que fica é: tenha sempre uma reserva de emergência, porque o inverno pode chegar antes do previsto.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney