5 atitudes que pessoas de 30 anos bem-sucedidas têm com o dinheiro

Se conhecerem bem suas finanças pessoais, o sucesso será uma consequência", avalia Juliana Inhasz, professora de economia da FECAP 

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Entre finalizar os estudos, iniciar uma especialização e se estabilizar no trabalho, a maioria das pessoas na faixa dos 30 anos tem algo em comum: a maioria deseja alcançar o sucesso financeiro.

“Se conhecer bem suas finanças pessoais, o sucesso será uma consequência”, avalia Juliana Inhasz, professora de economia da FECAP. Confira 5 atitudes que os jovens devem ter se quiserem alcançar o sucesso financeiro:  

1. Eles sabem exatamente o quanto gastam todos os meses

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É essencial ter controle do que é gasto, para que a partir disso você tome decisões financeiras. “Você precisa saber quando determinando tipo de gasto aumenta ou reduz, para saber se as despesas que você tem são realmente necessárias”, afirma Melo.  

“Pessoas bem-sucedidas administram sua vida pessoal como empresas”, exemplifica Rômulo Freire, consultor financeiro da W1 Finance. Segundo ele, “o ponto central em ter esse controle é conseguir projetar o que irá acontecer no futuro e não apenas verificar seu ‘extrato’ do que fez no passado”. 

Ele explica, que uma empresa que tem vida financeira saudável não empata gastos e receita. “Ela tem lucro, caso contrário a empresa está fadada a falência. Dessa forma não precisa ser diferente na vida pessoal”, afirma. . 

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2. Eles sabem exatamente o quanto ganham 

Da mesma forma que é importante controlar os gastos, o jovem profissional deve saber exatamente quanto ganha. “É preciso ter um controle por escrito, confrontando gastos e ganhos, e mais importante ter uma disciplina para administrá-los”, explica o professor do Ibmec/MG.

“Conhecer seus gastos implica controlar também suas receitas, pois o planejamento não fica restrito somente no “onde gastar”,  mas também no “quanto posso gastar””, explica Inhasz.

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“O jovem profissional de sucesso sabe exatamente seu pró-labore e seu salário e também (se tiver) sua renda variável”, afirma Freire. Ele explica que se a receita provém de uma atividade autônoma é 100% variável.

3. Eles pensam no futuro    

Pensar no futuro quando se é jovem é o que diferencia os que são bem-sucedidos ou não. “Desde planejar uma aposentadoria ou plano de saúde, até a compra de um imóvel a médio prazo, considerar os próximos passo é crucial, ainda mais quando se é jovem e há a oportunidade de mudar alguns hábitos”, explica Melo.  

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Segundo Freire, é preciso guardar 30% das receitas antes de pagar a primeira conta do mês. “Parte deste dinheiro, cerca de 10%, deve ser destinado a aposentadoria, você vai envelhecer e vai querer uma vida mais tranquila no futuro, acredite”, afirma.   

“Você deve ter uma estimativa do que pretende comprar ou para onde quer viajar, por exemplo, daqui 2 ou 3 anos”, explica Melo. Com isso em mãos você sabe mais ou menos quanto precisa guardar e como proceder com seu dinheiro. E assim você vai conquistando a capacidade de alcançar seus objetivos.

“Ser bem-sucedido é sinônimo de manutenção do padrão de vida ao longo do tempo. Pessoas que são bem-sucedidas pensam no futuro de forma madura”, complementa a professora da FECAP. 

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4. Eles têm um fundo de emergência

“Ter um fundo de emergência é reconhecer que a vida é inesperada”, afirma Melo. Em determinado momento você vai precisar de uma reserva para fazer frente a uma despesa que não foi prevista. “É uma forma de se proteger financeiramente”, diz. Segundo ele, quando aparecer um gasto inesperado, você vai usar parte dessa reserva e aos poucos vai recompondo – com disciplina.

“Mais importante que a rentabilidade do fundo é a rapidez. Ter acesso fácil, no próprio dia ou no máximo dia seguinte, é sempre muito importante”, avalia Freire. Ser acontecer alguma emergência, como por exemplo perder o emprego ou despesas médicas, “é necessário ter a grosso modo, ao menos 6 meses de receitas guardados”, afirma.   

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A professora da FECAP Juliana Inhaz explica também que a ausência de reservas requer empréstimos que, por sua vez, levam a pagamentos de juros, tornando as operações mais caras. “Manter uma determinada reserva evita o pagamento com juros”, diz.

5. Eles diversificam os investimentos com inteligência

Segundo o professor Melo, diversificar os investimentos é importante porque aumenta sua segurança. “Mas por outro lado, diversificar demais pode fazer com que você perca rentabilidade”, pondera.

Segundo ele, diversificar demais, nem sempre é uma estratégia interessante. “Você deve espalhar seus investimentos em frentes diferentes, mas é preciso fazer isso pensando em seus objetivos pessoais, e não apenas diversificar sem rumo”, diz.

Melo afirma também que é preciso se conhecer. “Você tem que saber seu perfil, sua aversão à risco para poder diversificar. O que deixa você mais inseguro em relação a investimentos? Não faz sentido buscar uma maior rentabilidade se isso fará com que você não durma pensando que pode dar errado”, explica.

“Estar tranquilo e seguro é essencial para investir bem e conciliar as responsabilidades”, complementa.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.